quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Blogueiros na cadeira de juízes - julgar ou não julgar?

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Relembrando as palavras de Jesus:

"Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória. Não julguem segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.18,24.

Cristo estava na Festa dos Tabernáculos quando emitiu permissão para que todos nós, cristãos, fizéssemos julgamentos. Mas, tal permissão nos foi dada junto com um critério importante: julgar baseado na reta justiça (justiça perfeita, íntegra), que implica em negarmos a nós mesmos, sermos totalmente imparciais.

Ser integro é ter integridade. E integridade tem a ver com estar integrado, junto, unido. Para exercer justiça perfeita é necessário apresentar a opinião de Deus, manifestada nas Escrituras. Isto é, julgar estando totalmente comprometido, integrado, unido com o raciocínio de Deus, julgando segundo a determinação bíblica, nada à mais e nada à menos. Jamais devemos pronunciar nossos reles pareceres humanos para dizer que algo ou alguém está certo ou errado.

Na ocasião em que Jesus se manifestou permitindo que façamos julgamentos usando a reta justiça, estava em meio a uma controvérsia com os judeus, grupo de israelitas religiosos que não interpretavam a Escritura perfeitamente apesar de lê-la e recitá-la todos os dias.

Estes judeus censuravam a Jesus por fazer curas no sábado. Então, Cristo lhes perguntou, mais ou menos assim: Por que não posso curar no sábado se vocês no sábado fazem a circuncisão? Vocês conhecem a Lei de Moisés mas não dão valor aos Dez Mandamentos, que lhes proíbe matar. Vocês estão conspirando para me matar!

Os judeus foram falsos, não confirmaram a trama de morte, e acusaram Jesus de ser um endemoninhado. Eles eram religiosos parciais, usavam os textos bíblicos buscando a glória (entenda-se interesse) pessoal. Eram tão parciais que entendiam que poderiam infringir o "não matarás" para fazer prevalecer a doutrina judaica com as inserções das regrinhas que eles inventaram.

Ainda hoje acontece parecido. Muitos religiosos, denominados Ministério da Crítica, desobedecem o "amarás o teu próximo como a ti mesmo" para fazer prevalecer os dogmas que eles praticam (Êxodo 20.1-17; 34.28; Deuteronômio 5.6-21; Mateus 22.34-40).

Para ser realmente integro, reto, imparcial, é necessário julgar segundo a opinião de Deus. Só assim é possível fazer julgamentos sem pecar. Todos nós somos pecadores, só Deus é perfeito. Então, se julgamos militando em favor de nossos interesses pessoais, usando opiniões humanas não integradas às Escrituras, estamos pecando.

Usemos a Bíblia de maneira contextualizada. Muitas vezes ao fazer a contextualização descobrimos que nós mesmos também estamos errando, e não apenas os nossos alvos de críticas. Nestes momentos devemos usar a humildade e negarmos a nós mesmos.

Negar-se a si mesmo, abortando nossas idéias e projetos que estão em choque com as Escrituras, é demonstração de amar a Deus.

E.A.G.

Postado, originalmente, com o título "Julgar ou Não Julgar - Eis a Questão" em

10 Comentários:

23 de setembro de 2009 13:07

excelente texto... muitas pessoas estão usando os BLOGS para fazerem críticas e julgamentos não cabíveis em relação as pessoas. Devemos usar as armas que temos para propagar o nome de Jesus Cristo. Muitos de ´nós estão matando nossos próprios soldados. Uma pena. Deus tem nos dado tanta oportunidade.. Como: rádio, televisão, internet, mas não sabemos usar nenhuma dessas oportunidades...

24 de setembro de 2009 07:38

Preocupemo-nos mais em falar de Jesus...do evangelho! ganhar almas para o reino de Deus...o resto, é com ELE...belo post.
passando pra deixar meu carinho tb e oferecer muitos presentes...passa no meu blog ok? te espero! bjinhos

24 de setembro de 2009 09:58

Tudo bem...concordo com o texto e com o comentário do Pr. Gualter.

Acrescentando que existem também muitos blogueiros que usam seus espaços para criticar e julgar, segundo a reta justiça...Baseando-se no conselho de João. Blogueiros que não estão matando soldados, antes , fazem a pacífica defesa da fé apóstólica tão deturpada em nossos dias, principalmente em programas de rádio, televisão, e também na internet. Blogueiros que seguem também o exemplo do apóstolo Paulo em Atos 13:8 quando percebeu que o evangelho estava sendo deturpado: — "Filho do Diabo! Inimigo de tudo o que é bom! Homem mau e mentiroso! Por que é que você não pára de torcer o verdadeiro ensinamento do Senhor?

Paulo não fraqueja quando está diante de um falso profeta, ele chama BarJesus (que significa filho de Jesus) de “Filho do Diabo”.

Portanto...graças a Deus pelos blogueiros que aproveitam as oportunidades e têm se levantado e recebido de Deus a sabedoria e discernimento para julgar com a reta justiça.

Na Paz daquele que é a verdadeira Justiça.

José Junior

24 de setembro de 2009 20:18

José Junior

Vamos contextualizar sua citação e fazer um paralelo com o pessoal do Ministério da Crítica?

Sobre Atos 13.8: Paulo não discutiu com um irmão de fé, portanto, que isto seja levado em alta conta ao usar este texto.

Este detalhe é muito importante: Elimas, foi com um religioso judeu, talvez, pior do que a turminha que eu citei no artigo, pois era um mágico (o que lhe colocava em falta com as diretrizes do judaísmo que dizia pertencer). Ele também não era um irmão em Cristo, não professava a Jesus como Senhor e Salvador, não pertencia a Igreja do Senhor, não era parte do Corpo de Cristo..

Paulo reagiu com bastante energia contra ele porque o mesmo estava impedindo o procônsul Sergio Paulo de receber ao Senhor em seu coração. Como defini-lo? Um anticristo, nos moldes que o apóstolo João apresentou em suas cartas.

Obrigado por proporcionar este adendo, com esta nova reflexão.

Deus o abençoe.

24 de setembro de 2009 23:07

Caro Eliseu... entendi suas colocações, e continuo afirmando que concordo com o artigo escrito e também com o comentário do Pr. Gualter.

Sobre a “turminha”, que você disse citar no artigo, tenho que reconhecer que há os que não fazem outra coisa a não ser dedicarem-se ao “ministério da crítica”, e esses são fáceis de serem reconhecidos, pois sua principal característica é a ausência de frutos provenientes da salvação e do agir do Espírito Santo.

Pensando porém no discutir com um “irmão de fé”.... tenho a opinião de que o fato de alguém professar a fé em Jesus, e ter o nome escrito no rol de membro de alguma igreja não torna essa pessoa isenta de exortação e julgamento enérgico caso estejam ensinado falsas doutrinas , desde que os que exortem estejam embasados na Palavra de Deus , no verdadeiro Evangelho de Cristo. Mesmo porque nosso próprio Mestre nos alertou, dizendo que nem todos que dizem Senhor, Senhor...pertencem à Ele. E o que é pior, não entrarão no Reino dEle.

Tenho uma experiência pessoal, de ter conhecido líderes e pastores que começaram a se distanciar do Evangelho de Cristo e de suas práticas, decidiram seguir doutrinas que eliminavam (expulsavam mesmo) de suas igrejas, crentes fiéis e de longa data que dirigidos pelo Espírito Santo não abraçaram os “novos ventos” que ali chegavam.

Assim como Elimas - religioso judeu, teve que ser energicamente admoestado pelo apóstolo Paulo; penso eu, que tais exemplos de líderes e pastores que citei acima não passam também de religiosos de nossa época, sendo portanto também passíveis de tal julgamento.

Ou será que, o fato de possuírem o título de pastores, presbíteros, diáconos e líderes ; dizerem “Senhor, Senhor !” e terem seus nomes arrolados em alguma igreja os torna imunes à crítica e ao julgamento de suas ações ? Alertar as pessoas sobre os falsos profetas e doutrinas apóstatas também é uma maneira de falar de Jesus, do verdadeiro evangelho e ganhar almas para o reino de Deus... Nesse ponto discordo do comentário da Cristi@ne que diz que “o resto, é com Ele”... Talvez o resto nesse caso, seja o motivo de tantas pessoas estarem longe do real entendimento sobre o amor e salvação de Jesus e tão perto de satisfazerem suas necessidades pessoais.

Quando vemos então alguns blogueiros dedicarem-se ao ministério da defesa da fé em nosso tempo, por serem tão raros, penso que muitas vezes são confundidos com agitadores e "inimigos", porque neste mundo pós-moderno, é a mensagem liberal, que não modifica o comportamento moral, mas que dá alegria ao coração pecaminoso de nossa espécie é que é larga e excessivamente pregada. Talvez seja por isto que Paulo, João e outros escritores falavam que nos fins dos tempos, a Palavra seria pregada e ninguém entenderia.

Quando me refiro á alguns blogueiros que fazem o uso correto do ato do julgamento segundo as escrituras, o faço porque realmente conheço alguns deles. Quando digo que há pastores e líderes deturpando a Palavra de Salvação, também é por experiência pessoal e baseado nas escrituras sagradas. E como defini-los? Deixo a definição para os leitores.

Querido Eliseu, quero agradecer-lhe o espaço e parabenizar-lhe pela postagem que nos dá a oportunidade tão sadia de discussão sobre as coisas de Deus.

Encerro mais uma vez citando o apóstolo Paulo quando escreve aos crentes de Corinto, muito preocupado com a imoralidade e declínio espiritual dos de DENTRO da igreja:

"Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja ? Não devem vocês julgar os que estão dentro? Deus julgará os de fora. “Expulsem esse perverso do meio de vocês”. I Cor 5:12-13

Na PAZ de Cristo, o Perfeito Juiz !
José Junior

25 de setembro de 2009 01:53

José Junior

Deus não é Deus de confusão. Com Ele tudo deve acontecer com ordem e com decência.

Dentro desta premissa, analise o seguinte:

1 - Todas as cartas de Paulo tinham remetente e destinatário. O remetente era ele mesmo, que se identificava nominalmente e ratificava sua autoridade de apóstolo, o de líder aos que o leriam;

2 - os destinatários eram sempre os seus liderados, os membros de congregações, igrejas que ele próprio fundou (menos a Carta aos Romanos: igreja que ele assumiu a liderança após fundada, e por motivos que não temos certeza para afirmar a razão dele assumi-la);

3 - alguns dos maiores exercícios de apologia de Paulo foram feitos de maneira particular. Veja o caso que você usou (de Paulo para Elimas; diálogo entre duas pessoas - não foi ato público);

4 - as cartas a Tito e a Timóteo são cartas pastorais (ou seja: assunto a ser tratado entre lideranças e não como "conversa aberta ao público geral")

Concernente aos blogueiros, não temos visto isto acontecer exatamente assim nos dias de hoje, não é?

Vemos gentes sem ministério pastoral pensando que estão no direito de criticar uns e outros que estão fora da sua autoridade espiritual. Querem exercer apologia sem critérios! O criticado não é alguém que ele ganhou para Jesus...

Hoje temos em mãos os feitos de Paulo, mas quando os fatos bíblicos aconteceram, não aconteceram como fatos públicos, do conhecimento daqueles que viveram na geração do apóstolo.

Nada aconteceu de maneira pré-programada como hoje em dia acontece. Hoje o que o Ministério da Crítica chama de apologia bíblica são eventos com pompas e circunstâncias, com anotações da data e hora em agendas públicas... Ou escrevem-se livros.. Ou lançam-se vídeos com preleções no YouTube e Google Vídeo... O apologeta/apologista é um preletor, ou escritor, que quase sempre não possui lastro ministerial com os alvos das críticas. Eles agem totalmente diferentes do Apóstolo Paulo.

Podemos usar nossos blogs e fazer comentários sobre alguns casos e passar o parecer bíblico? Eu me incluo entre os que erram neste porém. Mas luto para agir corretamente.

Penso que se não estivermos dentro do exemplo de Paulo não devemos nos apresentar como autoridades. Criticamos, mas sem o mesmo ofício que o apóstolo tinha.

É necessário combater o pecado e nunca o pecador. É de bom alvitre evitar citar nomes de pessoas publicamente. Precisamos ir contra fatos errados, contra problemas... Deus ama e quer salvar os pecadores, quer libertar os problemáticos.

Reconheço que já errei em algumas coisas expostas neste resposta a você, não sou perfeito...

Nossa guerra é contra as potestades, não é contra nossos semelhantes. Eles são pecadores e nós idem! Então, vigiemos.

Abraço, na paz do Senhor.

25 de setembro de 2009 15:24

tenho gostado mto dos seus posts... ñ me arrependo d t acompanhar!
me siga tb..naum tenho tido tempo pra postar legal, mas tem mta coisa maneira tb. abraços! PAZ!
http://afeaesperancaeoamor.blogspot.com/

25 de setembro de 2009 15:37

Tem uma canção Evangélica que diz assim:

Quem ama,
Não gosta de andar sozinho
Gosta de andar juntinho
Da pessoa amada...

Quem ama
Não consegue intristecer
Mas procura agradar
E caminhar na mesma estrada

Quem ama
Gosta de ouvir a voz
Gosta de falar a sós
Se possível o dia inteiro

Enquanto,
Esse amor não acontece
Confiança não merece
Não é amor verdadeiro.

Você ama a Jesus
Gosta de andar com Ele
Gosta de ouvir sua voz
Conversar com Ele a sós
E ouvir os seus conselhos

Ele caminha contigo
Ele entra onde tú entras
E se isso acontecer
Creia no que eu vou dizer
Esse amor é uma benção

Quem ama
Não gosta de dividir (contendas)
Não tem forças pra trair
A pessoa amada

Quem ama
Se possível doa sangue
E até a própria vida
Não se recusa nada

Essa Musíca é da Dupla "Os Semeadores"

Não devemos confundir amor de Grilo, com Crocodilo. Existem sim pessoas que amam a Jesus, mas tem outros que odeiam a Jesus. Como é que vamos amar essas pessoas se elas não querem receber o amor verdadeiro? Como ser companheiros daqueles que não temem o Nome do Senhor?
A Palavra de Deus diz: Salmos 119.63 Companheiro sou de todos os que te temem, e dos que guardam os teus preceitos.
Devemos amar sim meus amados, os nossos inimigos, mas, também não devemos amar as suas práticas pecaminosas, pois observando-as podemos identificar quem é que teme verdadeiramente ao Senhor. Jesus disse que pelo fruto se conhece a árvore.
Um Beijo no coração de todos os meus companheiros!

25 de setembro de 2009 15:46

paz do senhor meu querido irmão.

achei interessante o debate de vcs dois.
mais gostaria de dar minha opinião.
em primeiro lugar só podemos tira o argueiro do olho do outro se primeiro tira a trave do nosso primeiro.
e então se eu acho que tenho uma trave no meu olho, então obvio que não posso tira o argueiro do meu irmão.
mais se tenho confiança que jesus tirou a trave do meu e estou livre do pecado."ou seja o pecado não mim domina mais,e se não mim domina não posso dizer que sou pecador,ate porque depois que aceitamos a cristo em lugar nem um da biblia, nós trata como tal,sei que cometemos pecados mais não como servo de tal,por querer pecar. mais seria como o crime culposo sem intenção de pecar.e não como os que não tem temor de Deus e estão inseridos no crime doloso com intenção de pecar,"
então tenho todo direito claro que não de condenar irmão ou pessoas mais as suas ações porque não somos críticos. por que críticos critica coisas boas tambem.
nós só denunciamos as obras infrutuosas das trevas, e é um dever nosso.
"e não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas antes condenai-as ef.5.11"
"aprovando o que é agradavel ao senhor ef.5.10" AMÉ

que Deus em cristo nós der mais e mais sabedoria do alto.

amém.

8 de outubro de 2009 07:48

O apóstolo Tiago deixa claro que, como no texto, devemos proceder com sabedoria, não a nossa, que é natural, mas com a do ALTO (Tg 3.17), que é de Deus. E tiago diz que ela é entre outras coisas, sem parcialidade e sem hipocrisia, duas coisas que são caráter de Deus, e que deveriam ser do nosso também, pois:

"Sejam ... como EU SOU...", diz nosso Deus, com relação a sua santidade, isto é, isenção total em julgamentos.

O que vemos sempre, talvez por medo de serem processados judicialmente, é que muitos blogueiros de Deus, pastores e evangelistas de renome, se isentam quando julgam o ato de alguém, não colocando o nome daqueles de quem eles fazem o comentário digno, segundo eles somente. Se eles são usado por Deus pra julgar, por que têm medo de processos? Não confiam que fazem o julgamento, como escreve meu XARÁ, "segundo a reta justiça?". Ou pior, o seu Deus deixará o LEÃO devorá-los, ao contrário do que fez com Daniel? Ou na prisão, ao contrário do que fez com José, Pedro, Silas?

Quem será o Deus destes que julgam, segundo a defesa da FÉ, e têm medo de se exporem totalmente?

Gostaria de saber, sinceramente, pois sirvo um Deus que "trabalha por aqueles que nele esperam". O Paulo que julga e dá nome a todos que não fazem o que ele ensina, além da prisão, morreu, defendendo seus pensamentos com relação ao evangelho da paz, não da briga depravada por "opiniões" de denominações cristãs.

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