sábado, 28 de março de 2009

Entrevista com o poeta evangélico português João Tomaz Parreira


O português João Tomaz (ou J. T.) Parreira é poeta e colaborador da imprensa religiosa evangélica. Escreve na revista «Novas de Alegria» e no Portal da Aliança Evangélica Portuguesa. Na juventude escreveu poesia e artigos juvenis no "República", entre 1970-1972. Tendo começado em 1965 no Juvenil do "Diário de Lisboa", de Mário Castrim. Participa hoje em Blocos on Line, Famigerado, Cronópios, Critério, Bestiário e Máquina do Mundo, revistas electrónicas de Cultura. Está presente em Poem Hunter, Literary Kicks, Andar 21-poesía galega e L'Angolo della Poesia. Está representado no Projecto Vercial, a maior base de dados da literatura portuguesa. Entrada na Wikipédia. Tem publicados 5 livros de poesia (o último "Os Sapatos de Auschwitz" em 2008, editado por El Taller del Poeta, Pontevedra) e um ensaio teológico. Participa em várias antologias de poesia moderna e cristã contemporânea, em Portugal e no Brasil. 1ºs Prémios de Poesia da Confraria Camoneana de Ílhavo em 2007 e 2008.

Presença constante no blog , realizamos com ele a entrevista que se segue, abarcando temas como religião, internet, literatura e lusofonia.

Fale-nos sobre o seu ‘início’ e caminhada no Evangelho. Como se deu sua conversão?


Sou um vulgar menino oriundo da Escola Dominical. Desde 1953 que comecei a amar Jesus Cristo na histórica Igreja Assembléia de Deus da Neves Ferreira, em Lisboa. A conversão/novo nascimento vem essencial e teologicamente de crermos que Jesus é o Cristo. E eu aos 7 anos cri. A conversão mais visível, para efeitos eclesiais, veio aos 16 anos quando aceitei «formalmente» Cristo numa Campanha evangelística de Samuel Doctorian, que me tocou profundamente, em Lisboa também no ano de 1963. Depois, muitos anos depois, em 1985, já a residir na cidade de Aveiro, pude estar com o rev. Doctorian na minha Igreja, conversamos e ofereci-lhe o meu primeiro livro de poemas, «Este Rosto do Exílo» (1973).

E o interesse pela literatura, vem de quando?

Talvez de 1957, quando li todos os Salmos. Quem sabe! Porém em 1963, ao ler um livro daquele pregador arménio, interessei-me pelas notícias do mundo, pelo jornalismo internacional, procurava ler a revista Newsweek que ia buscar todas as semanas à Embaixada dos EUA, em Lisboa. Comecei por esboçar pequenos artigos e a refazer os que lia em jornais diários e na Newsweek. Sonhava já ser jornalista, ou pelo menos, escrever para revistas e jornais, o que veio de facto a suceder. No Liceu em Aveiro com alguns amigos que gostavam de Letras/Poesia, comecei a ler Guerra Junqueiro, Gomes Leal e depois, em 1964, Fernando Pessoa. Com aquela que haveria de ser minha mulher, trocavamos sonetos, ao estilo da Florbela Espanca, ela, e eu de Bocage. Desde 1964 até agora, 2009, escrevi e publiquei, pela Graça de Deus, centenas ou milhares de textos em revistas evangélicas e jornais seculares, bem como 5 livros de poesia e um ensaio teológico sobre o Prólogo do Evangelho de João.

Quais são suas influências literárias, tanto no âmbito da literatura secular quanto da cristã?

Inúmeras. Desde autores nacionais/poetas e romancistas, até aos internacionais. Curiosamente depois da poesia de Pessoa e do Mário-Sá Carneiro, modernistas que li até ao osso, depois dos românticos e simbolistas, interessei-me pelo romance de tese, li tudo o que havia para ler de Vergilio Ferreira, Albert Camus e até Sartre. Isto levou-me sublimado pelo Evangelho a um certo Humanismo Cristão, que mais tarde, nos anos 66 até 70 procurei entender em Kierkegaard. Na Guerra Colonial, em Angola, entre 68-70, escrevi e li muito: de Heidegger a Dostoiévski. Houve neste tempo um poeta português que modelou meu lirismo, Eugénio de Andrade.
Na poesia evangélica li Mário Barreto França e Jônatas Braga, também Gióia Junior, mas contactei, em 1967, com o poeta brasileiro Joanyr de Oliveira. Hoje este poeta e eu próprio somos entranháveis amigos, renovamos até o discurso poético dito evangélico, criando em 1974 o Movimento pela Nova Poesia Evangélica, com e tudo, assinado por nós e pelo poeta, mais jovem, Brissos Lino.
Não poderei esquecer aqui um enorme poeta mundial: Ezra Pound, que só descobri em 1972. Li-o com sofreguidão e continuo, claro que me deixei influenciar por ele e por todos que já referi. Também devo imenso à maioria dos poetas espanhóis da Geração de 27 e, coisa díspar, também devo a alguns poetas modernos norte-americanos da Beat Generation. Do Brasil, li e mergulhei em Drummond e Bandeira, Osvaldo e Mário de Andrade, claro que li e leio sempre muitos outros, de Cassiano Ricardo a Vinicius, não esqueço mais Cecilia Meireles.
Finalmente, o Poeta que por isso escreve poemas deve ler, ler, ler, muita e diversa poesia. Para me adestrar no jornalismo, periodismo evangélico, curiosamente, li quase todo o Hemingway.

Que nomes o senhor destacaria no cenário literário contemporâneo, nas vertentes secular e cristã?

Na vertente cristã, leio apenas os comentaristas bíblicos antigos, dos chamados Fundamentais, R.A.Torrey, etc., e os do Grupo do comentário bíblico Moody. Gosto sobretudo de leituras de teólogos Bernard Raam, Karl Barth, Bonhoffer e outros, não rejeito ler até Bultmamm, embora não concorde com a sua desconstrução do sobrenatural da Bíblia Sagrada. Também privilegio leituras sobre a História da Igreja.
Não me interesso muito pelos autores cristãos contemporâneos, porque alguns que estão na moda, escrevem do género da auto-ajuda. Talvez destaque aqui um autor: Jaime Kemp e, já agora, a esposa, Judith Kemp, porque tratam muito bem a psicologia/psicanálise cristã sem excessos.

Na literatura dita secular contemporânea, isto é, de hoje, leio mais poesia que prosa. No entanto, nesta, gosto de ler Imre Kértesz, E.L.Doctorow, Saul Bellow, o recentemente falecido, John Updike. Contrariamente ao que penso na área do livro evangélico, são quase todos romancistas norte-americanos.

O senhor matém dois blogs na rede, o , onde veicula sua produção evangélica, e o , de cunho mais secular, além de colaborar em outros blogs. Como se deu seu contato com os blogs?

Comecei por publicar poesia em foruns portugueses e brasileiros e isso levou-me aos blogues, por influência de outros que comecei a conhecer e a ler.

Como o senhor avalia o uso desta ferramenta?

Posso avaliá-la pela práxis, usando-a diariamente. É um extraordinário meio divulgador do nosso trabalho e sobretudo dos nossos pensamentos, e quando veiculamos por eles a mensagem cristã e evangélica, no nosso caso, estamos a partilhá-la com Arte. Arte tecnológica e Estética.

Fale-nos um pouco sobre Portugal. Em sua visão, quais os aspectos positivos e negativos do protestantismo em Portugal? Ainda há muita perseguição?

Na era das Novas Tecnologias, da Sociedade de Informação, da globalização, conhece-se já tudo, ou quase tudo, sobre todos. Portugal é hoje um país sem telhados de vidro, depois da Revolução do 25 de Abril. Há Liberdade Religiosa, embora o maior quinhão ainda vá para o lado do Catolicismo Romano. Os aspectos negativos do protestantismo em Portugal, já não se medem entre Igrejas Reformadas Históricas e os Pentecostais das Assembleias de Deus, de divergências acentuadas dos anos 30 até aos 50. Nem sequer de 60 para cá, com campos colocados no Fundamentalismo e no Movimento Ecuménico.
O perigo que enfrentamos hoje, está no chamado neo-pentecostalismo, que usa o nome de «Igreja» como se esta fosse um off-shore para tudo.

À maneira de Rainer Maria Rilke, que conselhos o senhor daria aos jovens (ou não) poetas evangélicos?

uma década li um ensaio sobre a Poesia de Paul Valery e vou recuperar uma frase-chave do mesmo: «Há poetas, que por sê-lo, fazem versos; e outros que por saberem fazer versos, são poetas». Que vejam em qual destas categorias se inserem.
Para responder concretamente à sua pergunta, à maneira do autor de Elegias a Duíno, direi como ele nas Cartas a um Poeta, que entrem em si próprios e procurem a necessidade que os faz escrever. Se houver essa necessidade e o sofrimento da mesma, então continuem. Se puderem parar, é porque não há necessidade. Façam outra coisa. Criar implica sofrer.

O que o senhor tem a dizer sobre os vários e diversificados movimentos de integração entre os países da comunidade lusófona (um dos quais, talvez o principal, culmina agora no Novo Acordo Ortográfico)?

Aceito movimentos tendentes a integrar sem aculturar, isto é, movimentos colaborativos sem perda de identidade de cada um. Sou incondicional das transculuras. Sou contra o Novo Acordo Ortográfico porque sou a favor da manutenção de raízes identitárias como falantes e na língua escrita que são enriquecedoras, mantendo as óbvias diferenças. Por vezes as divergências são enriquecedoras.

Embora seja o maior país de fala portuguesa no mundo, é perceptível que no Brasil se dá muito menos importância a este tema da lusofonia do que em Portugal. O senhor acha que, neste ponto, como versa a letra de nosso Hino Nacional, o Brasil ainda está “deitado em berço esplêndido”?

O brasileiro olha demasiadamente para a América de cima. E o vosso centro geo-cultural não está em termos «genéticos» nos States. É geograficamente compreensível, no entanto. Mas, neste momento, a verdade é que o trafêgo cultural e a importância de toda a temática inerente à lusofonia se fazem num só sentido, i.é., estamos por cá em Portugal mais abertos para o objecto cultural brasileiro do que o contrário. O que deveria acontecer, era a reciprocidade tout court, mas, desculpem-me, não há. Por isso talvez se aplique aqui a referência «nacionalista» do verso do Hino Nacional citado por Você.

A União de Blogueiros Evangélicos tem, desde seu início, buscado a interação com os irmãos blogueiros de Portugal. Agora, num segundo momento, temos buscado também ligações com blogueiros evangélicos de fala espanhola. Como o senhor avalia essa colaboração entre blogueiros, e num plano maior, entre as próprias igrejas destes países?

E tem feito muito bem. Hoje, a nível sociológico, procura-se por todos os meios fazer com que a Família se conheça. Percebeu-se que, dada a crise dos valores e do secularismo, a Família é a base estruturante da sociedade.
Parece-me bem, desde que tal colaboração, neste eixo latino (Brasil-Portugal-Espanha-etc), com nossas falas diversas, fonetica e linguisticamente, intercambiemos Cultura, e Cultura Cristã, repare que digo intercambiar e não exportar.

FIM

*Parreira colabora no blog , e ainda num novo blog coletivo que iniciei, dedicado integralmente a poetas evangélicos, o .

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quinta-feira, 26 de março de 2009

O valor dos blogs para a Igreja Evangélica

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João Cruzué

Os BLOGS ainda continuam desconhecidos e pouco usados pela maioria das lideranças evangélicas. Afinal, que valor tem um BLOG para a Igreja? Depois de cinco anos com eles, posso me considerar apto para responder esta pergunta.

Os blogs funcionam como endereços digitais para publicação da palavra escrita. Seu alcance é mundial. Qualquer pessoa que saiba ler o português pode acessar este texto que estou escrevendo em qualquer lugar do mundo. Sabe aquele folheto de evangelização que você já viu alguém entregar, ou você mesmo entregou? Um blog pode ser acessado por qualquer computador seja em prédio, em mansões, em escolas em lanhouses em qualquer lugar do mundo. Tempos atrás eu postei o Evangelho de João em vietnamês e ele foi lido por uma adolescente em um cibercafé lá em Hanoi no Vietnam. Sermões e mensagens na língua inglesa atingem um universo de usuários incomensurável.

Eles servem para publicar um sermão, um folheto, uma mensagem, uma reportagem, uma foto, uma biografia. Blogs servem para publicar notícias do campo missionário, ensino para novos convertidos, aulas de Escola Dominical, reportagens de congressos de jovens, adolescentes, crianças... No Estados Unidos há mais de 10 anos os Blogs tem sido úteis nas campanhas presidenciais. Comparativamente, enquanto você precisa de uma fortuna para divulgar uma mensagem ou pregar um sermão pelo rádio ou pela TV, com um blog você trabalha gratuitamente. De qualquer Lanhouse você pode criar e publicá-los

Um detalhe muito importante deve ser dito: é preciso certo tempo de trabalho para que ele atinja o potencial esperado. Escrevendo regularmente no estou me aproximando de uma média de 1.000 leitores diários ou 1.500 páginas acessadas por dia. Você não vai começar escrever hoje, e atingir um público desses na mesma semana. A realidade é: você começa, vai escrevendo, investindo seu talento, lapidando, aprimorando, orando e quando menos espera, o tempo passou e você caminhou um longo percurso. Um percurso que para ser atingido por outros vai levar tempo semelhante. O desenvolvimento vem com o exercício.

Por que é importante criar e escrever em um blog? Porque Deus sempre honrou a palavra escrita. A Bíblia é um exemplo vivo de escritos que foram feitos há cerca de 4.000 anos. O que se falou naquele tempo o vento levou, mas o que se escreveu chegou até a nós. Da mesma forma, todo texto inspirado por Deus não volta vazio. Ele vai e prospera naquele propósito que está na vontade de Deus. Só isto basta para responder por que um blog merece nossa atenção.

Para terminar quero comentar que tenho visto garotos de 13 anos blogando com a experiência de gente adulta. Para escrever em um blog não precisa conhecer programação. Com 10 minutos se cria um blog e com meia hora é possível escrever e publicar um texto que fala do amor de Deus. A simplicidade com que se pode fazer isto é surpreendente. Se você prega, publique seu sermão; se você ora, publique sua oração; se você ensina, publique seus ensinos; se você é poeta, publique suas poesias; se é jornalista, publique suas reportagens; se gosta de fotos, publique seus flashes; se você ama missões, escreva sobre missões; se você lidera, publique sobre liderança; se Deus fez grandes coisas em sua vida, escreva seus testemunhos em blogs porque é possível lê-los de qualquer lugar do mundo. Alguém está precisando ouvir a voz de Deus, ela pode estar em seus textos.

Quer um exemplo? Veja você mesmo estas fotos dos crentes chineses que eu editei de um documentário francês: . Estas fotos têm falado ao coração de muita gente. Quer ver mais sobre o poder de fogo de um blog? Veja esses ensinos cristãos que publiquei: . Quer ver biografias? que tal estas: e por fim, veja esse blog de mensagens: . Seu eu consigo, você também vai conseguir.

A Internet, esta grande rede mundial de computadores, está disponível para uso tanto para o mal quanto para o bem. O mal nunca dorme, todo dia há milhões de páginas de coisas ruins sendo publicadas na Internet. Eu e muitos irmãos fizemos um propósito com Deus: escrever e publicar coisas bíblicas e construtivas para a Glória de Deus.

Eu escrevo em blogs para a glória de Deus. Venha se juntar a nós para publicarmos juntos muitos textos inspirados e santos que podem livrar muito almas do inferno. Você escreve, ora, publica e o Espírito Santo vai cuidar para seu texto chegue até os olhos de quem precisa.




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segunda-feira, 23 de março de 2009

A União Blogueiros Evangélicos vai triplicar em 2009


JUNTOS, NÓS PODEMOS SURPREENDER!


Você já reparou que a quantidade de publicações na WEB mais que triplica a cada ano? Que entre os trilhões de bites armazenados nas bibliotecas dos buscadores há muito lixo que os olhos de um cristão não poderiam contemplar, mas que está ali como um laço para aprisionar pessoas - de crianças a anciãos - em cadeias dos mais terríveis vícios e maldades? É por isto que precisamos de mais blogueiros cristãos nesta frente de batalha.

Em contraponto àquilo, voltamos com mais um post para divulgar nossa Campanha da UBE - União de Blogueiros Evangélicos, para o ano de 2009. Precisamos dobrar, triplicar o número de blogueiros em 2009, para produzir o dobro, o triplo de conteúdo cristão escrito para publicacão na Internet. Se Deus pode falar de várias maneiras, pode usar uma postagem publicada em seu blog.

Para dar sustento a esta campanha, estamos aperfeiçoando nossa página de ensino de rudimentos e dicas de blogagem para a comunidade de blogueiros. O nosso está disponível não só para uso de quem ainda não tenha um blog, mas também para os que desejam melhorar o visual para a conquista de novos leitores. Estamos fazendo nosso dever de casa.

Dobrar a cada ano, para fazer, sempre, uma diferença cristã maior na WEB.

Contamos com seu esforço para recrutar novos talentos em potencial para a UBE. Aceite o desafio desta campanha para dobrar e, porque não, triplicar o número dos blogueiros que estão na frente da batalha.
Juntos, nós podemos surpreender.

João Cruzué

UBE - União de Blogueiros Evangélicos


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sexta-feira, 20 de março de 2009

O poder dos blogs: Blogando na África

Maria Kanini*


Photo: Maria Kanini
Foto: Maria Kanini
Às vezes, um blog é apenas um diário pessoal na internet, mas, para mim, é muito mais do que isto. É uma voz – a minha voz. A primeira vez que ouvi falar de um blog, fiquei entusiasmada. Finalmente eu poderia fazer com que a minha voz fosse ouvida.

Escrever um blog dá uma oportunidade para que você pense sobre as suas experiências e forme as suas próprias opiniões. Escrever um blog pode ser usado para causar um efeito positivo ou negativo numa sociedade. O poder de dizer o que se quer, sem censura, transfere a responsabilidade moral para o autor.


Uso o meu blog para salientar organizações no Quênia que fazem um bom trabalho nas questões de desenvolvimento. Minha principal prioridade é o HIV, e eu procuro a boa prática. Várias coisas que escrevi no meu blog já foram publicadas em jornais aqui no Quênia. Quando leio esses artigos, penso comigo mesma: “Minha voz foi ouvida.”


Os blogs agora são levados mais a sério na sociedade africana. Foi estabelecida uma Media Bloggers Association. Qualquer um pode escrever e publicar um blog na internet. Assim, os blogs são uma forma de jornalismo dos cidadãos. É também uma ferramenta de trabalho em rede: A Kenya Unlimited tem um site que está reunindo quenianos de todo o mundo para discutir questões importantes para eles.


Eu acredito que as organizações de desenvolvimento deveriam tirar vantagem dos blogs. Que melhor oportunidade há para contar a sua história com sua própria voz?

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*A keniana Maria Kanini trabalha para a Trans World Radio como Oficial de Relações Públicas e também está bastante envolvida na captação de recursos e na gestão de projetos. E-mail:

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Fonte:
Revista Passo a Passo, nº 71, publicada pela TILZ Tearfund
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A
Tearfund é uma agência cristã evangélica de assistência em situações de desastre e desenvolvimento, que trabalha através de parceiros locais, procurando trazer auxílio e esperança às comunidades carentes por todo o mundo.

Eles publicam a revista Passo a Passo, que a cada número enfoca um tema diferente, e oferecem no seu site, além dos números da revista para download, uma enorme quantidade de boa informação (como artigos, apostilas e manuais) para capacitar você e sua igreja a fazerem a diferença na sua comunidade. Informações que vão desde noções de higiene e saneamento básico, combate a doenças e epidemias, agricultura, ecologia, direitos e deveres e até estudos bíblicos focados nas questões sociais. Ao relatar experiências e modelos bem-sucedidos, levados a cabo nos mais diversos países de todos os continentes, eles oferecem a você a oportunidade de conhecer e adaptar estas idéias para a realidade de sua igreja/comunidade.

Visite hoje a página em português: http://tilz.tearfund.org/Portugues/

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quarta-feira, 18 de março de 2009

Selos da UBE


Problemas com o SELO? O antigo serviço de hospedagem foi desativado. A UBE providenciou um novo endereço, onde disponibiliza todos os selos em Português, mas com uma novidade : também em Español. Novo Endereço: AQUI.





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segunda-feira, 16 de março de 2009

Anjos do Ministério Infantil

Culto Infantil - Igreja Batista Getsêmani - Volta Redonda-RJ

1 - EVA NOGUEIRA

Olá! Sou líder do Ministério Infantil da Igreja Batista Getsêmani de Volta Redonda-RJ. Meu ministério de liderança começou em 2006, mas antes disso já trabalhava como professora de EBD – Escola Bíblica Dominical, em reuniões de treinamentos de juniores, em organizações como, as Mensageiras do Rei, que é uma organização totalmente missionária, trabalhando com meninas de nove a 16 anos, e Amigos de Missões que atende as crianças menorzinhas de seis a oito anos, também com o foco em missões, como o próprio nome sugere.Venho trabalhando nisso há uns 9 anos antes de receber meu chamado para o Ministério e a liderança do Departamento Infantil.

Nossa Igreja é uma igreja pequena, ainda falta material humano,espaço físico e mobílias adequadas, mas com a graça de Deus temos alcançado muitas vitórias nesta área. Além de atuar na EBD, realizamos tardes alegres, EBFs e as quintas-feiras celebramos um culto infantil, das 19:30 às 8:30, no Templo com a presença estimada de 45 crianças da comunidade, a maioria filhos pessoas não crentes. Crianças carentes de amor, alimento, carinho, atenção, etc.

Neste culto a palavra é pregada através de histórias onde há uma aplicação, louvores, memorização de versículos. E para os maiores há um estudo da Palavra, e depois eles participam com devocionais. Ao final do culto, nós oferecemos um lanche.

Ainda há muito o que fazer, por isso rogamos a Deus para que envie mais obreiros, porque entendemos que não é da vontade do nosso Pai Celeste que nenhum desses pequeninos se percam. (Eva Nogueira)


2 - ROSE PEREIRA

Olá, meu irmãos da UBE , amei estar ajudando a divulgar a missão de trabalhar no Ministério Infantil Eu comecei a trabalhar com as crianças depois de oito meses de conversão. No começo foi muito difícil, pois não sabia a palavra de Deus e não queria este ministério. Mas Deus tem sua multiforme e sabedoria. Comecei a sentir um amor tão grande pelas crianças e ministério que quando percebi, já estava envolvida. Comecei então vários cursos, seminários e convenções, pois queria me preparar para aquilo ao qual Deus colocou em minhas mãos.

Comecei na Assembleia de Deus, tive muito apoio dos meus pastores e lideres em todos os lugares ao qual já passei, ao todo três igrejas. Hoje faço parte da Igreja Ministério Fonte de vida com o Pastor Sergey e a Pastora Ester, que são bênçãos na minha vida e no meu ministério.

Dificuldades temos muitas, mesmo tendo o apoio da liderança . O inimigo luta 24 horas para não falarmos do amor de Deus, principalmente, para as crianças que são já a geração futura em Cristo Jesus!

Desenvolvo um trabalho de ensino bíblico, passeios, festividades, maratonas, dinâmicas, principalmente para fazê-los grandes homens e mulheres de Deus, cheios de sua graça e poder. São crianças da nossa comunidade que frequentam a igreja. Temos colhido frutos muitos bons. Temos que estruturar primeiro nosso ministério dentro da nossa igreja para depois sairmos para pregar aos de fora, sarar as crianças de dentro da igreja para depois ir buscar as crianças perdidas da rua, e é isso que venho fazendo com ajuda de Deus: ensinando a ser verdadeiros cristãos.

Desejo assim compartilhar com as outras pessoas, pois temos que estar dispostos a ajudar e aprender sempre uns com os outros, quem não aprende não está preparado para ensinar. (Rose Pereira)

Tia Rose


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Entrevista com o Missionário Itamar Fernandes, 11 anos em Moçambique

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Joao Cruzué

Em 1998 o pastor Itamar Fernandes, da Igreja Assembléia de Deus em Feira de Santana, então com 35 anos, arrumou as malas e junto com a esposa e três filhos foram cumprir o sublime chamado de Jesus, para pregar o evangelho em terras moçambicanas. O tempo passou, mas sua paixão pelas almas dos moçambicanos continuou. Hoje 11 anos depois, o Pastor Itamar e sua família trabalham firmes na liderança da Missão PIEIA desenvolvendo muitos projetos com boas perspectivas. O Missionário Itamar é casado com a Irmã Alda Fernandes, e juntos têm três filhos: Brunno - 22, Thayane – 20 e Thaymires – 15 anos. A Igreja Assembléia de Deus em Feira de Santana, pastoreada pelo Pr. Joezer Santana, é responsável pelo sustento da família do missionário em Moçambique.


Olhar Cristão - Como se converteu a Cristo, e como foi sua chamada missionária?

Pastor Itamar - Eu nasci em um lar cristão e quando tinha 10 anos de idade tive um sonho que eu estava em uma aldeia. Passaram-se os anos, e um dia eu estava em uma aldeia africana e Deus me abriu os olhos e disse: "Veja aí o que eu te mostrei quando tinhas 10 anos. "Então eu tive a certeza de que estava no lugar e vontade de Deus. Agora estamos completando 11 anos aqui em Moçambique.

Qual é sua cosmovisão sobre o Moçambique atual nos aspectos social político e espiritual?

Quanto ao aspecto social, nos últimos anos depois da guerra, que durou 16 anos, o país tem crescido consideravelmente a uma taxa de 7% ao ano. Podemos ver esse desenvolvimento no comércio, na área tecnológica, na cultura, na educação, na saúde e na mentalidade das pessoas que têm sua auto-estima renovada.

No Aspecto político, o país caminha para um mono-partidarismo, esmagando violentamente as forças políticas da oposição. Mas, por outro lado, a abertura democrática não para, o país está, apesar de em passos lentos, caminhando para uma democracia madura e definitiva. Falar em guerra civil aqui é motivo de piada e risadas - graças a Deus.

Sobre o aspecto espiritual, como acontece em todos os países africanos, o ocultismo alinhado a uma cultura rígida e resistente à mudanças formam uma barreira de oposição às igrejas evangélicas e missões. O cristianismo nominal atrapalha em muito a verdadeira Igreja e o verdadeiro Evangelho do senhor Jesus. A falta de visão missionária das igrejas enviadoras que estão principalmente no ocidente, faz com que muitos missionários voltem para casa por falta de sustento. Outros ficam sem condições financeiras de trabalhar, enquanto que o processo deficitário de envio de missionários permite que muitos venham ao campo sem sem nenhum preparo, e portanto, sem condições de desenvolver um trabalho sério - servindo apenas de objeto de zombaria. Costumamos brincar e dizer que o missionário come um leão por dia, isso porque temos um problema sério todos os dias para resolver. Ontem mesmo roubaram nossa única moto que nos foi doada por um irmão no Brasil. Só pra vocês terem uma ideia, na minha família já aconteceram 72 malárias, eu já estive a beira da morte por 3 vezes, meu filho já esteve em coma por causa da malaria, e minha filha já deitou sem nenhuma esperança de viver porque há muitos dias não comia, porém em tudo isso Deus nos deu vitórias tremendas.

Como foi parar em Moçambique?

Minha vinda a Moçambique foi interessante. Eu estava servindo a Deus como copastor e vice-presidente da igreja AD em Feira de Santana na Bahia, na época eu dirigia o culto de libertação e numa dessas noites Deus levantou um vaso que disse que eu iria ser enviado a um lugar muito distante dali e que ele iria mudar meu ministério. Alguns dias depois Deus me desafiou a dar todo o meu salário para obra missionária que estava sendo desenvolvida na Rússia e eu obedeci a Deus dando todo meu salário durante um tempo. Imediatamente fui a escola de missões e um ano depois estava chegando a uma aldeia africana aqui em Moçambique.Onze anos já se passaram; eu que pensei que voltaria um ano depois, agora já nem sei quando vou voltar.

Fale sobre a Missão PIEIA?

O objetivo da Missão PIEIA - Projeto Internacional para Evangelização do Interior da África é essencialmente plantar Igrejas em aldeias de solo africano, mas Deus também nos deu outros ministérios:

1- Projeto PAI-(projeto de amparo infantil) - alimentamos com a palavra de deus e com pão material cerca de 250 crianças diariamente.
2- Projeto Filemon- evangelização das presídios. Temos 150 novos-convertidos estudando a palavra de deus semanalmente
3- CASE - evangelização das feiras livres
4- Igrejas nas aldeias - são 117 igrejas nas aldeias
5- Radio - deus nos deu uma radio 100% evangélica que evangeliza mais de 600 mil pessoas diariamente. Além de outros projetos.

Como tem sido a aceitação do povo evangélico em Moçambique, e que autonomia a Igreja tem para fazer cultos, construir templos... existe Lei de Religião?

Não percebemos nenhuma rejeição visivelmente. Na cidade e fácil as pessoas se decidirem por Jesus, porem o difícil esse manterem na igreja. O mesmo acontece nas aldeias, principalmente por causa da força da cultura que e muito resistente e fixa.

A dificuldade reside no registro legal da denominação, porque o Governo exige que a igreja tenha no mínimo 500 membros ,e esta exigência e válida até mesmo para as aldeias mais distantes, e o Governo mantém controle de suas leis em todo o território nacional não importando se é na cidade ou no interior. Uma vez que a denominação esteja legal, ela pode abrir representações em qualquer parte do país sem nenhuma perseguição governamental, porém no Norte do país existe sim uma forte resistência do povo muçulmano.

O Governo estabeleceu uma direção chamada Assuntos Religiosos que trata de toda a questão religiosa, inclusive recebimento, permanência e expulsão de missionários. É bom citar que em Moçambique não se compra terreno, ele é doado pelo Estado, e a facilidade de liberação para construir templos depende da boa vontade e da estrutura administrativa de cada localidade. Moçambique é um país regido por uma constituição democrática, fora isso temos as leis tradicionais que mudam de região para região.

Seu trabalho em Moçambique fica em que província ou estado? É ligado a Assembléia de Deus em Feira de Santana?

A Missão PIEIA tem registro nacional podendo operar em todo Moçambique. Neste momento já alcançamos quatro províncias e temos representação em mais dois países vizinhos. Estas representações são consideradas campos missionários da nossa igreja-sede. Em Moçambique temos mais de uma centena de igrejas espalhadas pelas aldeias.

Nossa Missão apesar de ser fundada por um missionário enviado e mantido até hoje pela Igreja de Feira de Santana, é uma missão inter-denominacional na sua totalidade. Recebemos ajuda de qualquer denominação, recebemos missionários de qualquer denominação e cooperamos aqui no com igrejas de qualquer denominação evangélica. A igreja de Feira de Santana é a igreja mantenedora da nossa família e nos somos seus missionários, porem a Missão é um órgão, como disse antes, inter-denominacional de tal forma que a responsabilidade de Feira de Santana é apenas em manter seus missionários que desenvolvem funções na Missão PIEIA, porem a manutenção dela vem de pessoas e igrejas amigas, não sendo assim de responsabilidade da Igreja Assembléia de Deus de Feira de Santana.


Pr. Itamar Fernandes

email:
Tel. 00xx258.825678109 - Moçambique – África

Plante sua semente missionária:
BRADESCO AGÊNCIA 239-9 C/CORRENTE 49700-2
Itamar Fernandes.



Visite o site: Missões PIEIA

Referências: Pr. Joezer Santana – AD Feira de Santana -


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sexta-feira, 13 de março de 2009

Vem aí a terceira onda www da Internet


World Wide Web comemora hoje 20 anos de criação.


Rafael Capanema/Folha de São Paulo

Durante a concepção da WWW, que comemora 20 anos nesta sexta-feira (13/03/09) em um evento na Suíça, Tim Berners-Lee e Robert Cailliau imaginavam que ela atingiria a onipresença de que desfruta hoje?

"Sim, senão não a teríamos chamado de World Wide Web [rede mundial] antes mesmo de ter qualquer código em funcionamento", responde Cailliau à Folha.

Cailliau é o cientista computacional belga que auxiliou o colega inglês Tim Berners-Lee na audaciosa empreitada.

A web nasceu na Suíça, no laboratório onde trabalhavam os dois cientistas, a Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear) --centro responsável também pelo LHC (Grande Colisor de Hádrons).

Em março de 1989, Berners-Lee escreveu "Information Management: A Proposal" (gerenciamento de informação: uma proposta), em que apresentava sua ideia: um conjunto de documentos de hipertexto interligados, acessíveis pela internet. Coautor da proposta, Cailliau atuou para viabilizar o projeto dentro da instituição e angariar recursos para seu desenvolvimento.

É comum a confusão entre internet e World Wide Web, que não são a mesma coisa. Sistema global de comunicação de dados, a internet remonta à década de 1960 e tem a WWW como um de seus serviços.

Por meio de páginas interligadas, que combinam texto e imagem, a WWW democratizou o acesso à internet, antes restrito ao círculo acadêmico.

Em fins de 1990, Berners-Lee já tinha desenvolvido todas as ferramentas necessárias para o funcionamento da rede: o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol), a linguagem HTML (HyperText Markup Language), o primeiro software de servidor HTTP, o primeiro navegador (chamado WorldWideWeb) e, ainda, as primeiras páginas -blocos ainda rústicos de textos e links, que explicavam o funcionamento da própria WWW.

Mas a popularização da web só se consolidou em 1993, com o lançamento da versão 1.0 do navegador Mosaic, criado pelo estudante de computação norte-americano Marc Andreessen. O programa inovou por ser totalmente gráfico, tornando a navegação na rede mais amigável e acessível.

Em 1994, o Mosaic virou software comercial e foi rebatizado como Netscape Navigator. O programa foi líder absoluto do mercado até ser esmagado pelo concorrente Internet Explorer, da Microsoft, durante a guerra dos navegadores.

Para organizar a quantidade de informação na rede em crescimento vertiginoso, surgiram diretórios de sites e mecanismos de pesquisa como Yahoo! e Altavista --que foram suplantados, mais tarde, pelo Google, cujo nome deixou de ser sinônimo de buscador eficiente para representar a hoje gigante empresa que oferece uma vasta gama de serviços on-line.

Em meados da década de 1990, o Brasil plantava suas primeiras sementes na rede, com o lançamento de sites como o portal UOL, do Grupo Folha, e o buscador Cadê?.

Quando ficou evidente o potencial de geração de lucro na web, foram investidos milhões de dólares em sites supostamente promissores. Mais tarde, porém, boa parte deles mostrou-se inviável economicamente. O fenômeno gerou perdas igualmente milionárias, na chamada bolha do pontocom, que estourou em 2000.

Fonte: Folha Online


"Web 2.0 é frustrante", diz criador do "www"

Marina Lang/Folha Online

Tim Berners-Lee, criador do sistema "www" (World Wide Web), considera "frustrante" a web 2.0, termo utilizado para descrever o movimento que enfatiza o conteúdo colaborativo gerado entre internautas em sites e redes sociais. Em visita ao Brasil, Berners-Lee defendeu a evolução para uma web 3.0, que promete ser uma "revolução semântica" na rede.

"O usuário precisa ter mais controle na internet. A web 2.0 é frustrante porque não é possível usar a vasta quantidade de informações do sistema", afirmou, durante participação na Campus Party, evento de tecnologia que acontece em São Paulo. "Há coisas fascinantes na internet. Ela deve servir como melhoria de vida à humanidade em termos de conhecimento."

Berners-Lee diz que a web 3.0, mais interpretativa, possibilita o direcionamento de informações para contatos específicos, por exemplo.

"Quando vejo a humanidade em rede, penso que determinadas informações têm de ser públicas, mas deve haver o poder do usuário para distribuição ou não das suas informações. Talvez isso mude no futuro", afirmou.

Basicamente, a diferença web 2.0 e sua sucessora é a arquitetura de desenvolvimento. Na web 2.0, todos podem ser editores, a partir da criação da sua própria mídia pessoal. Mas, segundo ele, não existe uma filtragem útil e inteligente do grande volume de conteúdo gerado.

Daí surge a ideia de internet "semântica", uma "terceira onda" que possibilita a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na internet.

Quanto à regulação do uso da internet para combate a crimes, Berners-Lee afirma que a internet deve ter "neutralidade". "Não conheço a legislação brasileira, mas além de bons servidores, sou a favor de que não se monitore, que a web seja um ambiente neutro". Outro ponto defendido por ele é a ampliação de ambientes acadêmicos na internet. "O website deve ser analisado academicamente, tanto pelos aspectos técnicos quanto pelos sociais".

Questionado sobre o que eliminaria na internet, ele foi taxativo: "As duas barras que acompanham o 'http'. Ganharia tempo. Mas o sistema de internet teria que ser redesenhado".

Fonte: Folha Informática

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Blogueiros da UBE no Ministério Infantil

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Eles estão ligados de alguma forma
ao grande Ministério Infantil - converse com eles.

Eva nogueira
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Vânia Sousa
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Patricia
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GEORGES
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Marli Goncalves de Almeida
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Armando Vanelli
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Roberto Aparecido Rodrigues
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Thiago Marques shaykovisky
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Adriana ferreira
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PR. GOMES SILVA
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DIENE
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Elaine Geraldo Dutra Pereira
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Sandra
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terça-feira, 10 de março de 2009

La Mujer, un recurso de Dios



Jesus y la mujer samaritana
Comibam

"El tema que me fue asignado es muy controversial. Social, cultura y religiosamente existen estereotipos de la Mujer. Un 99% de esos estereotipos no nos han favorecido en nada. Al contrario, no han marginado, nos han negado nuestra dignidad y en muchos casos, nos han privado de la oportunidad de ser y hacer lo que Dios ha planeado para nosotras.

Algunos estereotipos culturales.

El estereotipo griego: "La mujer es la parte negativa de la raza humana".

EL estereotipo romano: "La mujer era un instrumento de placer, pero no un ser digno de vivir"

El estereotipo hebreo: "La mujer era una especie de articulo comercial"

El estereotipo latino: "La mujer es un simbolo sexual que debe ser explotado por el hombre"

No obstante la mujer ha sido, a traves de la historia, un recurso de Dios en sus planes divinos para su pueblo, para su iglesia y para el mundo entero.

La mujer un recurso de Dios en la historia del pueblo hebreo.

Jocabed: Fue un recurso de la fe, en una época de aflicción y de incredulidad.(Exodo 2:1-10)

Rahab: Fue el recurso protector.Su visión de la soberania de Dios le convirtio en un recurso divino.(Josue 2:1-24)

Ana: Fue el recurso de la consagración en tiempo donde lo sagrado del ministerio era vilmente profanado.(1 Samuel 1 y 2)

Debora: Fue el recurso del valor y de la confianza en el Dios omnipotente.Ella supo guiar al pueblo a la victoria cuando el liderazgo del hombre fallaba.(Jueces 4 y 5)

Abigail: Fue el recurso de la sabiduria cuando la insentatez de su esposo Nabal, puso en peligro la vida de muchos inocentes.(1 Samuel 25:1-42)

Ester: Fue el recurso político, cuando el pueblo de Dios se encontraba completamente indefenso, ante los planes destructivos y ambiciosos de Aman.(Ester 1-10)

Hay muchas mujeres más que se podrian mencionar con un poco más de tiempo.

La mujer un recurso de Dios en la historia de la Iglesia.

Lidia: Fue el recurso de Dios para la obra misionera de los apostoles en la provincia de Macedonia.(Hechos 16:11-15)

Lodia y Eunice: Fueron el recurso de Dios para preparar el corazón misionero de Timoteo.El ministerio de Timoteo fue relevante en la Historia de la Iglesia primitiva.(2 Timoteo 1:5)

Priscila: Fue el recurso de Dios juntamente con su esposo Aquila, para apoyar el ministerio de Apolos (Hechos 18:26) para apoyar el ministerio de Timoteo (2Timoteo 4:19) y para establecer obra misionera (Romanos 16:5)

Carlota Moon (1840-1912): Misionera en el Norte de la China.Fue el recurso de Dios para estimular la generosidad del pueblo para la obra misionera. Aun después de su muerte se han recogido hasta 20 millones de dolares en su nombre, para la obra misionera.

Elizabeth Elioth y sus compañeras: Fueron el recurso de Dios para conquistar el corazón de los aucas para Cristo, después de la muerte de sus esposos.

Jenoveva y Selma Nelson: (El Salvador) Invirtieron su vida después de su jubilación. Recurso de Dios para la República del Salvador y para preparar señoritas que sirvieran al Señor.También prepararón materiales para clases de Escuela Bíblicas de Vacaciones, durante la decada de los 60-70.

Ninette: Un recurso de Dios en las montañas de Guatemala, haciendo un trabajo heroico entre los indigenas.

Regina Marin y su esposo: Recurso de Dios para la trducción de la Biblia entre los pueblos indigenas de Guatemala.

La mujer un recurso de Dios para la Obra Misionera para el Siglo XXI

Sabiendo que Dios nos ha dado una posición de real sacerdocio, nación santa, pueblo escogido por Dios, para anunciar su evangelio y que hemos sido dotadas de una variedad de capacidades, dones, talentos, habilidades y recursos; debemos reconocer el privilegio divino de ser un recurso de Dios para el reto misionero del siglo XXI.

Debemos colocarnos en la brecha de aldeas, pueblos y naciones que aun viven en oscuridad espiritual, para que la luz del evangelio les ilumine.

Se necesitan mujeres para traducir la Biblia a los 4,100 idiomas en los que aun no han sido traducida.

Se necesitan mujeres para escribir tratados en diversos idiomas de pueblos no alcanzados.

Se necesitan mujeres que inviertan su vida en llevar el evangelio a los pueblos en oscuridad.

Se necesitan mujeres como Jocabed, Ana, Eunice y Loida, que sepan forjar de sus hijos siervos de Dios para llevar la antorcha del evangelio.

Se necesitan mujeres visionarias como Debora, que esten dispuestas a penetrar en las puertas abiertas a la obra misionera, en la Iglesia local sirviendo como lideres de misiones.

Se necesitan mujeres movilizadoras en diferentes organizaciones misioneras que quieran salir al campo como misioneras.

Se necesitan mujeres sabias como Abigail o Priscila, para orientar a los esposos o lideres de la Iglesia sobre la responsabilidad de la Iglesia en la GRAN COMISIÓN.

Se necesitan mujeres como Lidia, que sean inversionistas para apoyar diversos esfuerzos misioneros.

Se necesitan mujeres como Ester, que esten dispuestas a renunciar, si guere necesario a la comodidad y seguridad personal, por hacer algo a finde que otros sean salvos.

Se necesitan mujeres como Rahab, sin temor para comprometerse con Dios con su Iglesia y con la necesidad de los obreros en el campo.

Se necesitan mujeres dispuestas a donar su tiempo, su dinero y a inventirse ellas mismas por la extensión del REINO DE DIOS.

Conclusión: Es tiempo de tomar tu lugar.Es tiempo de escuchar el clamor de los que no han escuchado quién es Jesús.Es tiempo de invertir.Es tiempo de doblar las rodillas y clamar al Señor de la mies.Es tiempo de enderezar las manos paralizadas y actuar.Lo haras tú? Estas dispuesta a atender el llamado del Espiritu Santo hoy?"

Crédito: Comibam
http://www.comibam.org/mujeres.

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Evangelização digital - Blogs com folhetos

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Livrinho da World Missionairy Press
João Cruzué

Os folhetos
que você distribuia em evangelismo pessoal pelo meio da rua, hoje não conseguem entrar em prédios de apartamentos nem romper os portões de segurança das casas. Se você não é daquela geração, ao menos já deve ter visto seu papai ou alguém da igreja carimbando e distribuindo folhetos. Pois bem, hoje eles podem ser distribuidos pela Internet através de blogs.
É o que eu chamo de Evangelização Digital.

Considerando que a atual geração de jovens e adolescentes passa muito tempo diante dos computadores,
pode ela ser alcançada pela palavra de Deus, pela via digital. Achei importante dizer isso, pois tenho moderado centenas de blogs e ainda não vi blogueiros de folhetos digitais na WEB.

Esses folhetos precisam ter uma mensagem curta, poderosa e abençoada.
Curta, pois uma leitura extensa não é apreciada pelos brasileiros; poderosa, desde que ungida por orações e convites à ação do Espírito Santo; abençoada, pois apresentam uma mensagem cristocêntrica: Jesus Cristo salva, Jesus Cristo cura, Jesus Cristo liberta, e em Jesus Cristo temos a vida eterna.

Que sejam bem-vindos os blogueiros de folhetos digitais.


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sábado, 7 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher


A União de Blogueiros Evangélicos
homenageia a missionária Ruth Doris Lemos, do IBAD

O casal: Irmã Ruth Doris e Pastor João Kolenda Lemos.

Por João Cruzué

O IBAD é um seminário que gera simpatias no Brasil e exterior, como na América do Sul, Europa, África. Sua história pioneira remonta ao final da década de 50, em que falar de criação de um instituto bíblico, era algo inadmissível para a IEAD. Hoje, graças a Deus, por isso, não comvém lembrar detalhes do passado. Parafraseando o Pastor Hidekazu Takayama, ex-aluno do IBAD “ para quem tem uma chamada de Deus, um ano ali representa cinco anos de experiência, fora.

Para falar sobre o IBAD, irmão Gil Araújo e eu fomos até Pindamonhangaba (março de 1988) entrevistar a Missionária e Pastora Ruth Doris Lemos, esposa do Pastor João Kolenda Lemos, na chácara sede do Instituto. O casal Kolenda Lemos são os fundadores do INSTITUTO BÍBLICO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS – IBAD, criado em 1959, com o objetivo de ser um referencial de ensino da palavra de Deus e moldagem de vidas aos jovens chamados para serviço do Senhor.

Irmã Doris, como é conhecida entre os alunos, nasceu nos Estados Unidos da América em uma pequena cidade do Wisconsin – mesmo estado de origem do saudoso missionário Lawrence Olson. Ela estudou teologia no Instituto Bíblico dos Grandes Lagos, e é ministra do Evangelho (Pastora) há 30 anos no Distrito Norte do estado da Califórnia.

O casal se conheceu nos EUA, casaram-se, e em 1951 vieram para o Brasil. A princípio trabalharam juntos na CPAD; ele como tesoureiro e ajudando na área de literatura; ela com literatura infantil, embora conhecesse muito pouco de português. Em 1955, foi ao ar pela primeira vez o programa “ Voz das Assembléias de Deus” dirigido pelo missionário Lawrence Olson. Os Kolenda ajudavam tanto na produção do programa e irmã Doris acompanhava os hinos com um órgão litúrgico. Em 1956 foram para os EUA, retornando no ano seguinte.

A semente do que viria ser o IBAD brotou entre 1956/1957. As coisas começavam a acontecer. O irmão João Kolenda Lemos deixou a CPAD e iniciou um árduo trabalho de tradução de livros, manuscritos e outras literaturas para a língua portuguesa preparando material para um instituto bíblico. Este trabalho durou um ano e meio, aproximadamente.

O Coração do casal Kolenda Lemos agora batia mais forte. A visão de Deus eles possuíam, a literatura já estava traduzida – mas onde começar?

"Mudamos para São Paulo em 1958. Nosso sonho era abrir a escola na Capital, porém todas as portas estavam fechadas para nós. Não encontramos nenhum apoio para abrir o instituto. Tentamos por seis meses, mas não deu certo – relata irmã Doris.

Então decidimos procurar por uma cidade em um raio de 200 km ao redor da cidade de São Paulo. Nada. Naquela época, pastoreava a IEAD de Pindamonhangaba o saudoso Pastor João Joaquim de Oliveira, grande mestre do ensino da palavra de Deus, em todo Brasil. Ele tinha tudo para ser contra a idéia, mas entre todos os pastores em São Paulo foi o único que pensava diferente. Ele foi favorável e deu-nos um incentivo que nunca nos esquecemos.

'Olha irmãos, é muito oportuna a idéia de se abrir um Instituto de Ensino Bíblico permante; quanto maior for o número de jovens que passar a estudar a palavra de Deus, melhor. Eles precisam de um curso em um internato onde possam preparar suas vidas para o ministério da igreja. Sou 100% a favor da idéia.'

Deus colocara a visão de um instituto bíblico no coração do jovem João Kolenda Lemos quando fazia o bacharelado em teologia no Instituto Bíblico Central das Assembléias de Deus americana, em Springfield, no estado do Misouri. Certa ocasião, quando ele estava no 2º ano do curso, assentado em um banco da capela ele contemplava cerca de 1.000 alunos que estudavam consigo. Ele pensou: “Como são privilegiados, esses jovens, e talvez nem saibam disso”. Foi naquele momento que Deus deu-lhe a visão e o Espírito falou audível em seu coração – “Foi justamente por esta razão, que Eu o trouxe aqui!”

"Mudamos para Pindamonhangaba com o coração cheio de esperança, mas com os bolsos completamente vazios. Não estávamos ligados a nenhuma missão que provesse nosso sustento. A família, de vez em quando nos ajudava. Iniciamos o IBAD em uma casa duplex onde hoje fica o Lyons Club. Morávamos de um lado, e no outro funcionava o Internato. Começamos com quatro alunos, dois paulistas e dois do Estado de Minas. Quando vieram estudar conosco dois casais, cedemos nossa casa e fomos morar em outro local. Para ajudar no sustento do IBAD e também nas despesas do lar a Irmã Doris lecionava inglês na Faculdade de Taubaté e em cursos particulares."

A Faculdade eram bastante “puxada”. Eu começava a dar aulas às 07:00 e terminavam no turno da noite às 23:00h. Com o salário ganho, dava para custear o aluguel das três casas – recorda irmã Doris.

Depois de um ano naquele endereço, Deus nos mostrou a sede atual – uma chácara dentro da cidade de Pindamonhangaba. A história da compra desta chácara aconteceu assim: Sempre tivemos visitas para nossos cultos matutinos. Naquele ano, 1959, João começou a anunciar nos cultos que se alguém soubesse de alguma propriedade que estivesse à venda, reportasse a ele, porque nós queríamos mudar para uma sede própria. Foi dessa maneira que veio a resposta.

Certo irmão, soube de uma chácara, bem próxima ao Centro da cidade que estava à venda. Fomos visitar a propriedade e ficamos deslumbrados. Sabíamos que Deus tinha preparado aquele lugar para nós, mas as finanças nos traziam incertezas. O preço, em 1959, girava em torno de USD7,800 Dólares; as condições eram: 50% em seis meses ( 25% a cada trimestre) e o restante em sete anos. Ganhávamos apenas cerca de USD200. Dólares por mês – como conseguríamos dois mil Dólares em três meses?

Escrevi para meu Pai, José, nos EUA. No dia que ele recebeu minha carta, ele tinha acabado de receber USD2,200 Dólares de bônus de final de ano para reposição de estoques – ele era criador de galinhas e perus. Deus tocou em seu coração e ele destinou dois mil dólares para os 25% da entrada da chácara, e por isso fechamos o negócio. Neste ponto da entrevista, irmã Dóris ficou muito emocionada.

Papai apresentou nossa necessidade a duas Igrejas americanas locais e eles nos ajudaram a pagar os outros 25% da entrada ao final dos seis meses. Ao final, graças a inflação brasileira, depois de sete anos o custo total da propriedade ficou em USD5,780 Dólares. Papai, hoje, mora na glória, mas foi ele que se privou financeiramente para que o sonho da sede própria do IBAD se concretizasse, além de comunicar com as igrejas que visitava sobre nossos compromissos e necessidades. Em 2009 o IBAD vai completar seu jubileu de ouro, com certeza com muita alegria, desde já, estendemos um convite especial a todos os ex-alunos para celebrar com júbilo os 50 anos do primeiro Instituto Bíblico das Assembléias de Deus no Brasil."

Entrevista feita por João Cruzué para o Jornal Arauto Cristão em março de 1988.

Dedicatória: à Irmâ Doris o meu carinho e o reconhecimento de que a senhora foi muito importante em minha vida, quando convidou-me, na época, para dar uma palestra sobre edição de jornais evangélicos a uma turma de estudantes do Instituto. Na ocasião tive a oportunidade conhecer e almoçar com seu esposo, o Pastor João Kolenda Lemos, no refeitório do IBAD.

Ainda não terminou. Agora ouça o Coral do IBAD pela ocasião da Comemoração de seu Jubileu de Ouro. Na Regência ela, Irmã Doris: .

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A crise mundial e nova onda dos blogs

Foi exibido no Jornal da Globo uma excelente matéria sobre americanos que, sem emprego, acabaram por criarem blogs ou sites. Tal movimento surgiu de início como desabafo, porém se alastrou como um novo movimento da blogosfera. Alguns até estão conseguindo aumentar seu orçamento financeiro. Vale a pena conferir. Abaixo o vídeo e a transcrição da reportagem.




No mês de fevereiro, 651 mil postos de trabalho foram cortados nos Estados Unidos, segundo relatório do governo divulgado nesta sexta-feira. Desde o começo da crise, mais de 4 milhões de americanos perderam o emprego. Diante dessa nova realidade, muitos americanos encontraram a saída na internet, como mostra, de Nova York, o correspondente Jorge Pontual.

Na Grande Depressão dos anos 1930, com um quarto da população desempregada, os americanos faziam filas nas ruas para receber um pedaço de pão. Nesta crise, a mais séria desde então, as novas gerações de desempregados preferem ficar em casa e correr para o computador.

Nós estamos quebradas, zangadas, frustradas, desempregadas como você. É assim que Bridget e a amiga dela, Ann, introduzem a página que elas criaram na internet, um exemplo bem-sucedido de um novo fenômeno: os blogs do desemprego.

Bridget conta que, depois que o desespero de perder o emprego passou, ela e a amiga resolveram criar o blog “Pink slips are the new black", que pode ser traduzido como "O bilhete azul é o novo pretinho básico".

Elas escrevem sobre a revolta de perder um bom emprego. Serve como terapia, diz Bridget, mas ao mesmo tempo ajuda outras pessoas na mesma situação. Ela dá dicas de onde encontrar descontos e até serviços gratuitos em Nova York.

Nas últimas semanas, surgiram dezenas de blogs semelhantes. Um deles é o de Clara Cannuciari, uma avó de 93 anos. Ela está fazendo sucessos com vídeos em que ensina receitas econômicas, populares na Grande Depressão.

As jornalistas Laura Rich e Sara Clemence acabaram de criar uma revista na internet voltada para os desempregados, com dicas como o que fazer nas primeiras 24 horas depois de perder um emprego. Sara responde: evitar ligar primeiro para a mãe, que vai ficar preocupada, mas procurar um amigo ou amiga que possa dar uma força. As duas já têm uma proposta de uma editora para escrever um livro e estão ganhando dinheiro com anúncios no blog.

Bridget também foi convidada para escrever um livro. E diz: é engraçado, o blog, que começou como um desabafo contra o desemprego, virou uma oportunidade, uma nova e lucrativa forma de trabalho.

Fonte: Página do Jornal da Globo
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Movimento Literário Evangélico


Blogs - oficinas de escritores evangélicos

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João Cruzué

Eu acredito em sonhos e milagres. Pela primeira vez percebo que uma grande quantidade de evangélicos está diante de seus computadores com um sincero desejo de escrever, de criar alguma coisa bonita, para publicar na Web. São homens e mulheres, jovens e velhos, ministros, professoras, motoristas, zeladores, estudantes, donas de casa. Assembleianos, batistas, presbiterianos, metodistas, gente de quase todas Igrejas evangélicas. Se cada um tiver a paciência necessária para amadurecer, enquanto investe no próprio talento, ao longo dos próximos anos, com certeza, o blogueiro dedicado de hoje, poderá ser o talentoso escritor de amanhã. A realidade é dura, mas tem de ser conhecida: o mercado de títulos religiosos expostos à venda nas bancas e grandes livrarias das cidades pertence dos autores espíritas.

Eu acredito em sonhos, porque Deus ordenou a Abraão que contasse as estrelas do céu. Eu acredito em sonhos porque Jacó viu uma escada posta na terra cujo topo tocava os céus e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Eu acredito em sonhos, porque o paralítico junto ao Tanque de Betesda, mesmo depois de 38 anos, ainda procurava pela cura. Eu acredito em sonhos, porque ainda hei de comprar muitos livros escritos por blogueiros que estão começando agora.

Para que um sonho se torne em realidade é preciso duas coisas: crer em Deus e acreditar em você. Deus não moverá uma palha para fazer o que for de sua responsabilidade. Por exemplo: um planejamento de trabalho, as metas de seu projeto literário, a definição do estilo, o investimento em redação, na leitura contínua de livros inspirados. Deus cobrou perfeição para conceder o maior desejo de Abrão. Li recentemente o testemunho de um famoso escritor brasileiro famoso; ele dizia: "Enquanto meus amigos mais talentosos desistiam, eu continuava. E quando pensei em parar por causa da crítica, tinha tantos leitores que isso já não era mais possível."

Eu tenho consciência de que milhares de blogueiros evangélicos estão publicando muitas coisas boas na Internet. Estamos presenciando o limiar de um movimento literário evangélico em língua portuguesa. Aqueles que investirem diligentemente em seus sonhos, criando, estudando e melhorando seus textos vão poder contar com o milagre de Deus. Eu sei que o maior problema não é escrever com erros, mas de ter medo de escrever. Ninguém começa perfeito - até com Abraão foi assim.

Criar é difícil. É preciso pensar, planejar, alterar a inércia com o emprego de mais energia. Mas, à medida que se cria, o "azeite da botija" vai aumentando. Não importa se você ainda não escreve bonito. Não tenha vergonha de escrever nem de sonhar. Exercite seu talento. Se alguém o criticar duramente, ouça, mas não pare, não desista. Se você fizer sua parte, Deus vai operar o milagre e o patinho feio de hoje será um belo cisne amanhã. Não estou condenando os copiadores, apenas dizendo que as oportunidades reais estão reservadas para os que criam e enfrentam com paixão suas limitações atrás do sonho de escrever o texto perfeito. A criação não produz esterilidade nem falsas conquistas. É lenta, gradual, mas é um patrimonio cultural seu.

Deus quer fazer um milagre em você. Tirá-lo detrás de um blog simples para consagrá-lo em um "best-seller". Para isso é necessário que você olhe mais longe e mais alto. O sucesso de um blogueiro evangélico não está em um pagerank alto; não está em ter 10 mil visitas diárias registradas no "counter". Em minha opinião um blogueiro evangélico alcançará um lugar de honra, quando puder ver seus livros em todas livrarias e bancas brasileiras. Se os autores espíritas conseguem, por que os crentes não? Eu creio que podemos.

E o que preciso fazer? É preciso deixar a miopia, a visão fixa no próprio umbigo. Nossas oficinas são nossos blogs. Que cada um de nós aceite o desafio de sonhar, planejar, escrever e melhorar, escrever e melhorar, criar, pensar e repensar. Não importa se o começo for uma decepção, a bênção prometida todos nós sabemos que não está no começo nem no meio - mas no fim para aqueles que são os mais teimosos.

Meu sonho é ver centenas de blogueiros evangélicos se transformando em grandes escritores cristãos de amanhã. Um sonho de poder entrar em nas grandes livrarias e ter o prazer de ver dezenas e dezenas de autores evangélicos e não apenas espíritas. Se não estamos ali ainda não é por negligência Deus, mas por falta de sonhos, visões, planos, projetos, muito trabalho, paixão e teimosia

Por isto, vale a pena blogar!

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João Cruzué é blogueiro há cinco anos, e administrador da UBE, uma comunidade virtual para difusão de conhecimentos, dicas e suporte para criar e editar blogs para publicação de conteúdo cristão na Internet.

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