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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A simbologia dos vasos na Bíblia Sagrada

"Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós" - 2ª Corintios 4.7.

No original do Novo Testamento a palavra vaso “skênòs”, é usada 22 vezes, umas literalmente, outras em sentido figurado.

Literalmente, no plural, pode referir-se a bens, propriedades, móveis. No singular, é um objeto: um receptáculo, um jarro, um prato, uma ferramenta, um equipamento. Vaso é também um navio.

Neste caso, há uma referência ao navio em que Paulo viajou para Roma, navio esse que veio a naufragar (Atos 27.17). Temos também o vaso que desceu do céu, na visão de Pedro em Jope: "... um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas..." - Atos 10.11.

De tudo isto lemos no Novo Testamento: de vasos de ouro, de prata, de pau, de barro, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro, de mármore e de marfim. Lemos de vasos jarrões, de vasos móveis, de vasos bens, de vasos navios, de vasos sacos.

Mas há também vasos vivos. Este é o sentido figurado da palavra.

Vejamos:"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro, uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idóneo para uso do Senhor e preparado para toda a boa obra" - 2ª Timóteo 2.20-21.

Sublinhei alguém será barro, pois aqui já não se trata de vasos como objetos, mas de pessoas que são vasos. Tratando-se duma metáfora, se a quisermos interpretar deveremos perguntar: para que serve? Para que serve um vaso?

Um vaso pode servir só como ornamento, só para ser visto. Mas em termos de utilidade prática, um vaso serve como recipiente, serve para conter algo, seja uma planta, um líquido ou uma jóia. Ora, o texto acabado de citar fala-nos de vasos diferentes, uns honrosos e outros desonrosos. A diferença entre os vasos reside naquilo que eles contêm. Não naquilo que aparentam.

Ao pé da cruz, no Calvário, havia um "…vaso cheio de vinagre…" (João 19.29). Esse vaso bem pode representar uma pessoa (vaso) ácida, cheia de amargura, ou seja, um "vaso de ir", em contraste com um "vaso de misericórdia" que se refere àquelas pessoas que têm dentro delas um tesouro. Esse tesouro é Jesus.

Diz Paulo: "...temos este tesouro em vasos de barro..." (2ª Coríntios 4.6-7.

Vasos de barro são pessoas frágeis, pobres, indignas. Mas pessoas essas que foram purificadas pela aspersão do sangue de Cristo (Hebreus 9.21-22), isto é, regeneradas, promovidas duma situação de vergonha e miséria a uma posição de honra e dignidade.

Estes vasos somos nós, a quem Jesus arrancou da lama, limpou e quer usar. Vasos talvez quebrados em pedaços, por uma vivência destrutiva, mas em que o Senhor reúne os fragmentos (cacos) e reconstitui o vaso, pela ação do Espírito Santo. Ele faz isso por nos amar e para nos usar.

O Senhor tem um propósito a respeito destes vasos que somos nós. Quer que sejamos Seus instrumentos "...para dar a conhecer as riquezas da Sua glória..". - Romanos 9.23-24.

Jesus foi ao encontro de Saulo e transformou a sua vida. Ao falar dele a Ananias, o mesmo Jesus disse: "Vai porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome aos gentios, e aos reis e aos filhos de Israel" - Atos 9.15,18. Para levar, não só para conter ou guardar. Um vaso que leva o Nome de Jesus a outros.

Quando Jesus expulsou os vendilhões do templo, não consentiu que alguém levasse algum vaso dele. Também Ele não quererá que os Seus vasos humanos, Seus servos, sejam roubados, sejam profanados, sejam desviados do fim para que os destinou.

Na parábola da candeia, Jesus disse: "E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso..." - Lucas 8.16.

E que acontece aos vasos-pessoas que Ele chamou a Si, para a Sua obra? Servem para erguer bem alto a luz de Cristo, ou para a tapar? Manifestam-se ousadamente ao lado de Jesus e dos que Ele quer recuperar, quer erguer da miséria e da solidão?

Ou envergonham-se e demitem-se?

Somos vasos. Vasos vivos. Vazios ou ocupados? E se ocupados, o que há dentro de nós? Ódio, amargura, indiferença, acomodação, egoísmo? Somos vasos cheios de nós próprios, vasos de barro cheios de barro? Que, ao contrário, sejamos vasos possuídos e habitados por Jesus, por Ele purificados e usados para ir ao encontro dos cansados e oprimidos, de todo os que sofrem e têm uma existência vazia, levar-lhes a Boa Nova libertadora, o amor activo, como instrumentos de Deus.

Autoria indefinida.

Fonte: Artigo publicado por Fabricia Silva Lêwi com o título Vasos de Barros – Eu? na comunidade Assembleia de Deus no Brasil (Orkut).

E.A.G.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

As questões do jejum e da saúde

Tipos, motivações e consequências de jejuns.

Três pontos a considerar:

1º. "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer ou pelo beber..." - Colossenses 2.16 a.

Devemos nos lembrar que o corpo em que estamos não é nosso. Ele é o templo do Espírito Santo. Cuide bem dele, pois não é sua casa, é a moradia dAquele que é mais importante do que todos nós juntos, ele pertence ao Senhor (1ª Coríntios 3.16).

2º. "Não seja sábio a teus próprios olhos" - Provérbios 3.7 a.

Se você passa por problemas de saúde, está dependente de remédios, não poderá se abster de alimentos sem antes passar pelo consultório médico e receber o parecer dele . O especialista em medicina é ele, não é você.

3º. "Mais importa obedecer do que sacrificar" - 1º Samuel 15.22.

O jejum é uma prática espiritual, e como tal deve ser realizado com o uso da sabedoria, como um culto racional (Romanos 12.1-2).

Não sacrifique o corpo, Deus não quer este sacrifício de ninguém! Ele não se agrada de jejuns que representem mero sacrifício humano.

Jejuns acompanhados de sacrifício não são sinais de espiritualidade, são demonstrações de religiosidade carnal (Colossenses 2.18-23).

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domingo, 24 de janeiro de 2010

Nota de falecimento: Uzá morreu

"Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus. Desgostou-se Davi, porque o Senhor irrompera contra Uzá... Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?" - 1º Crônicas 13.10-12.
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Uzá, em hebraico, significa "força". Faz com que lembremos de alguns trechos bíblicos:
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“O ornato do jovem é a sua força” – Provérbios 20.29.
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“Não se glorie o forte na sua força” - Jeremias 9.23.
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Uzá morreu em desobediência, porque só os sacerdotes tinham permissão para tocar na Arca do Senhor. E mesmo assim, antes, os sacerdotes precisavam passar por cerimônias religiosas de purificação. Uzá não era sacerdote. Assim como todos os israelitas, ele conhecia ou deveria conhecer os detalhes da Lei. Não sofreu a pena inocentemente, apesar da narrativa em 1º Crônicas 13.10-12 não ater-se a esse pormenor.
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As referências quanto às regras de transporte da arca: Êxodo 25.10; Números 4.15; 7.9; 10.21.
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Por muito tempo eu fiquei intrigado, queria saber porque Uzá morreu. A luz necessária para compreender a razão veio por intermédio de oração aliada com a permissão de nosso Deus depois de não pouco tempo.
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A lição que tiramos da morte de Uzá é que não nos basta trabalhar para Deus, temos que trabalhar de acordo com a Sua vontade e santidade. A ação impensada de Uzá pode ter revelado sua falta de reverência. "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente" - Jeremias 48.10.
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Temos que zelar pelo corpo em que estamos, porque ele é templo do Espírito. Mas, não podemos servir ao Senhor apenas com o nosso corpo, usando apenas a força humana e a intelectualidade. Temos que fazer a obra do Senhor com inteireza de propósitos e devoção completa: corpo, alma e espírito (João 4.24; 2ª Corintios 6.16).
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A obediência às ordens do Senhor são mais importantes que boas intenções e quaisquer ritos religiosos. Nossos corações precisam ser reverentes para que nossos serviços sejam aceitáveis.
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Nem por força e nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor" – Zacarias 4.6.
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E.A.G.

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Posso crer no amanhã



Por Geziel Gomes

Eu não conheço o futuro. Mas conheço quem conhece o futuro e quem o controla.

Eu não sei o que acontecerá nas próximas 24 horas, mas sei que Deus tem programado todos os acontecimentos, tanto de hoje, como de amanhã e também os acontecimentos que hão de ocorrer daqui a um milhão de anos.

Eu não sei como Deus resolverá os muitos problemas que nos afligem agora e nos afligirão amanhã, mas descanso firmemente em Suas promessas, que são fiéis, verdadeiras e generosas.

Eu não sei quantas pessoas ao meu redor me injuriarão, me provocarão ou me perseguirão, mas sei com absoluta certeza que Deus sempre tem pensamentos de paz a meu respeito, como está escrito em Jeremias 29.11.

Eu não sei como resolver os muitos problemas que permeiam a minha vida e a vida daqueles que pastoreio, no entanto isto não me inquieta, porque todas as soluções já estão completamente disponíveis nas mãos do Salvador Jesus.

Em virtude das declarações que formulei linhas acima, posso crer no amanhã.

Creio no amanhã porque o meu futuro já é o PRESENTE para Deus.

Creio no amanhã, porque Deus é o Deus Eterno. O amanhã é uma infinitésima gota de água no esplendoroso oceano da eternidade.

O ano está findando, mas estou tranqüilo. Posso crer no amanhã.

Enfrentarei o amanhã sem temores, nem ressentimentos, porque já distribuí perdão a todos os que me ofenderam.

E gratidão, a todos os que me amaram, me ajudaram e me abençoaram.

O amanhã descobrirá para mim segredos de Deus que estavam guardados e é chegada a hora de eu os conhecer.

O amanhã estará muito mais próximo da volta de Jesus do que o hoje que está prestes a terminar.

Prepare-se para as experiências maravilhosas que o próximo ano lhe permitirá desfrutar.

Eu declaro consciente e firmemente que o próximo ano será o ano das grandes surpresas de Deus.

Não se desespere diante dos problemas DO HOJE.

Você pode também crer NO AMANHÃ.

Porque Ele vive – posso crer no amanhã.

Porque Ele vive – temor não há.

Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida.

Nas mãos benditas do Senhor – descansará.

Fonte:

Geziel Nunes Gomes é pastor; há 49 anos é ministro do Evangelho; é conferencista internacional, havendo realizado cruzadas em mais de 50 países; escritor de 40 livros; membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil; doutor em teologia; articulista das revistas Lições da Bíblia (Editora Central Gospel); editor do blog Pastor Geziel, juntamente com sua esposa; planeja lançar outro blog, com mensagens diárias, sob o titulo Pão Nosso de Cada Dia.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O plano da salvação divina transmitido na Blogosfera Evangélica

Certa feita, eu passei por um momento em que pensei estar totalmente vazio, sem inspiração alguma para transmitir a minha fé aos perdidos. Então, bem lá no fundo do meu coração, como a bradar, mas sem emitir som algum, veio uma voz muito nítida, que disse-me: “o pouco que você sabe é mais do que o suficiente para muitos”.
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É verdade. A mensagem simples também é importante. O conhecimento do blogueiro sobre a graça divina, se levado adiante, tem a capacidade de mudar o futuro de muitos internautas.
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Sem desprezar o conhecimento teológico, quero lembrar que não é preciso usar os termos rebuscados da teologia para dizer que a salvação da alma é apenas através de Jesus Cristo. Basta informar isso com com o vocabulário do dia-a-dia, pois é a Palavra de Deus que gera fé nos corações (Romanos 10.17).
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Então, usando criatividade e zelo, transmitamos na Rede Mundial de Computadores, com muita naturalidade, o que há de mais importante aos visitantes dos nossos blogs: o Salvador!
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Romanos 3.10-11 - “Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer, não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus”.
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Romanos 3.23 - “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.
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Romanos 5.8 - “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.
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Romanos 5.12
- “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”.
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Romanos 6.23 - “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
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Romanos 10.9 - Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”.
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Romanos 10.13 - "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".
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Textos bíblicos extraídos da tradução Nova Versão Internacional.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preste atenção aos sinais de alerta que Deus envia para você

Por Marvin L. Williams

"Diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto" - Joel 2.12.

A convicção interior é um sinal de alerta enviado por Deus.

Não desconfiei que a leve falha no motor do meu carro e que aquela luz amarela, alertando: “verificar o motor” no painel, precisasse realmente da minha atenção imediata. Deixei a questão para lá, dizendo que no dia seguinte pensaria nisso. No entanto, ao ligar meu carro na manhã seguinte, ele não dava partida. Minha primeira reação foi de frustração, sabendo que isso significaria dinheiro, tempo e inconveniência. Meu segundo pensamento foi, na verdade, uma resolução: “preciso prestar atenção aos sinais de alerta que chamam a minha atenção –, pois eles significam que algo está errado”.

Em Joel 2.12-17, lemos que Deus usou o profeta para encorajar Seu povo a prestar atenção ao sinal de alerta no seu painel espiritual. A prosperidade os havia deixado complacentes e negligentes em seu compromisso com o Senhor. Sua fé se degenerara em formalismo vazio, e suas vidas, em fracasso moral. Deus então mandou uma praga de gafanhotos para arruinar as plantações, e assim chamar a atenção do Seu povo, fazendo-os mudar seu comportamento e voltar-se para Ele de todo o seu coração.

Que sinal de alerta está piscando em sua vida? Que necessidades precisam de reajustes ou reparos através de confissão e arrependimento?

Fonte: Newsletter - Mensagens Que Edificam | Nosso Andar Diário | Ministério RBC
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sábado, 7 de novembro de 2009

Culto racional mais fé racional resulta em adoração perfeita

Por Luis Capeletti

É um conceito lógico, perfeito, que o apóstolo Paulo resumiu em uma operação matemática.

A apresentação do corpo como parte integrante do culto a Deus nos parece condizer com a temática atual. Pois o culto ao corpo está em evidência e é a máxima em vários círculos sociais e religiosos. Estão ai as academias, a lipoaspiração, a musculação, os institutos de beleza, a massoterapia.

Mas o receituário de Paulo nos faz uma clara distinção no versículo dois, ele parece estar gritando como um atalaia de prontidão, pois parece que muitos estão como que absorvidos, envoltos com o sistema de coisas a nos embaraçar, mas Ele clama:

“não vos conformeis com este século (geração), mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

O que está acontecendo e como está se desenvolvendo, não tem nada a ver com vocês cristãos, isto é, não devemos seguir este padrão mundano, que cultua o seu próprio corpo e o oferece não a Deus.

Mas se desejamos experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, devemos sim apresentar com todos os cuidados necessários, corpo, alma e espírito a Ele. Como culto e razão de nossa fé Racional e Deus o receberá como Adoração perfeita.

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Luis Capeletti define-se como um homem que conhece a verdade mas não é o dono dela. É ministro do Evangellho, 51 anos, residente em Porto Alegre - RS.

Este artigo é parte integrante da campanha Blogagem Coletiva, produzido pela Administração UBE, orininalmente, foi postado com o título Culto Racional + Fé Racional = Adoração Perfeita em , o blog do autor.

A ilustração Retrato de Caterina é um extrato de La Gru Della Gru / Splinder.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fé inteligente


Por Bruno Ervedosa

.O que é a cérebro? De acordo com os padrões médicos é o órgão que comanda todo o nosso corpo.

Do ponto de vista espiritual comanda não só o corpo, mas também comanda a nossa vida espiritual.

.Durante muitos anos a psicologia tem estudado o cérebro e a sua influência nas nossas ações. A conclusão é que quanto mais positiva for a influência do cérebro, mais resultados positivos obtemos e assim aumentamos o nosso grau de satisfação.

Agora eu pergunto: que pensamentos positivos são esses? São a certeza da vitória, a convicção de que não falhará.

Mas às vezes somos confrontados com a dúvida, o desânimo, as palavras de um "amigo" ou familiar. E isso, apaga aquela fé positiva que há dentro de nós. E é nesses momentos que a vida da pessoa começa a dar errado.

Primeiro começa por procurar soluções em pessoas que estão sujeitas a se desmotivarem. Começa a duvidar de si mesmo e das suas capacidades. Cada vez mais afunda no poço. Até que chega a um ponto em que acaba com a sua vida.
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O Apóstolo Paulo escreveu o seguinte:
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"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12. 1-2).

De uma forma simples e objetiva, Paulo pede para que nos apresentemos a Deus com tudo o que temos, que coloquemos tudo nas mãos dele, porque uma vez nas mãos de Deus, quem é que pode tocar? Haverá alguém maior do que Deus?

E então sim, transformar a nossa mentalidade. Deixar aqueles pensamentos negativistas de que não vai dar certo ou de que não sou capaz, para se renovar em Jesus, para que a vontade de Deus prevaleça na sua vida. Vontade essa que é ver o ser humano ter vida e vida com abundância.

Por isso, é muito importante a pessoa procurar um encontro com Deus, porque através desse encontro, tudo na vida da pessoa se faz novo.

Se ainda não teve um encontro com Deus, procure agora mesmo ter esse encontro, pelas misericórdias de Deus.
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Bruno Ervedosa, 36, é nascido em Lisboa, reside em São José da Madeira, Aveiro, Portugal. Trabalha na área de turismo e edita o blog que tem seu nome ().

Este artigo faz parte da campanha Blogagem Coletiva – Romanos 12.1-2: A Minha Fé é Racional.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Minha fé é racional, mas fora do normal

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Por Halícia Alexandra

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"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."

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Romanos 12:1-2

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Muitos acreditam que ter fé é um ato de pouca racionalidade. Em alguns momentos talvez pareça assim.

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"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem."

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Hebreus 11:1;3

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Não dá para agradar a Deus sem fé. E somente com a razão não conseguimos compreender a Deus.

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Se não fosse por fé, como acreditaríamos que o universo foi criado por Deus? Ou como acreditaríamos que Deus é real?

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Mas nem por isso devemos abandonar a nossa parte racional. Ela nos foi dada por Deus.

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A fé e a razão se complementam em nossa entrega a Deus.

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Pela razão podemos compreender o quanto Deus nos amou. Pela razão podemos escolher a vida ou a morte. É pela razão que optamos por obedecer ao Senhor e dedicar-lhe, por todo bem que ele nos faz, uma vida de santidade.

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Através da razão decidimos entregar nossa mente à transformação que vem do Espírito Santo, a fim de que ele produza a fé necessária para que possamos experimentar as maravilhas de Deus.

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E uma mente renovada pelo poder do Espírito Santo, não é moldada por este mundo, ela é altamente racional, profundamente movida por fé e totalmente fora do normal.

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Este artigo faz parte da campanha promovida pela Administração UBE, a Blogagem Coletiva Romanos 12.1-2 - A Minha Fé é Racional.

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Halícia Alexandra é graduada em Comunicação Social, habilitada em Jornalismo, reside em São Paulo e edita Halícia Net.
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terça-feira, 3 de novembro de 2009

A compreensão bíblica e a fé racional


Por Júnior Rubira

Quando recebi o convite para esta blogagem coletiva e li o tema, logo me pus a pensar a respeito do que seria a fé racional e o que faz dos cristãos crentes racionais, e rapidamente cheguei a conclusão de que só podemos ter uma fé racional uma vez que compreendemos as sagradas Escrituras, e entendemos os propósitos de Deus para nós como indivíduos, e para a igreja como conjunto, pelo Evangelho que nos foi pregado.

Paulo em sua epístola aos Romanos escreveu:

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12.1-2).

Ora, Paulo define que o culto racional é composto por uma entrega contínua, diária e ininterrupta a Deus por meio da adoração e da comunhão espiritual com Ele, num processo de mortificação da carne, negando nós os desejos concupicientes do corpo terreno numa renúncia total ao Senhor (Rm 8.13; Ef 2.1-5; Gl 2.20), e através deste processo vivemos em santificação, nos chegando ao Senhor com mais intimidade, caminhando em uma vida essencialmente pura, e aperfeiçoada em todas as coisas, nos separando da corrupção e do pecado (Ap 22.11; Hb 12.14; Rm 6.19, 22; 2 Co 7.1; 1 Ts 4.3,4 e 7), sendo que desta forma nos tornamos agradáveis ao Senhor, pois por meio de Jesus Cristo é que podemos nos chegar diante dele, e viver uma vida justa (Hb 10.19-23; 1 Tm 2.5; Ef 2.13, Rm 5), quando cremos e passamos a viver em Cristo nos tornamos aprazíveis ao Todo-Poderoso (Ef 1.6; 1 Pd 2.4; Hb 12.28), pois entendemos a sua vontade.

Sem entendermos a vontade de Deus para nós é impossível seguirmos os princípios básicos para termos uma fé racional e consequentemente um culto racional em nossa comunhão diária. E de onde vem este entendimento? Este entendimento vem da compreensão adquirida do Espírito de Deus quando recebemos a mensagem do Evangelho, passando nós a ver que éramos pecadores, distantes de Deus, e necessitados de perdão, e que somente por Cristo poderíamos ser justificados, passando a prestar adoração somente ao Único e Verdadeiro Deus (Jo 16.7-15; Jo 17.3).

Em uma segunda etapa, a compreensão da vontade do Senhor vem pela leitura da Palavra de Deus, direcionada por seu Santo Espírito, pois Ele é o agente inspirador da Palavra (2 Pd 1.20-21; 2 Tm 3.16, 17), sem conhecermos a Palavra de Deus seremos pobres incautos, levados por ondas de mentiras, enganos e discursos persuasivos de satanás. Por falta de conhecimento e entendimento da Palavra, a nação israelita pereceu espiritualmente (Os 4.6), e muitos não creram em Cristo. As Escrituras apontam para Jesus (Mc 12.24; Jo 5.39; Lc 24.44), é Ele quem nos abre o entendimento para compreendê-las (Lc 24.45), de forma que a compreensão das sagradas Escrituras nos tornam habilitados e sábios para a salvação (2 Tm 3.15).

Quando estamos firmados na Palavra do Senhor não somos abalados e nem derrubados por terra diante das inúmeras e diversas questões do dia-a-dia (Mt 7.24, 25), não somos levados por doutrinas estranhas e heréticas (Hb 13.9), não vamos além do que está escrito com modismos e regras tradicionais meramente humanas (1 Co 4.6), não somos persuadidos por doutrinas de demônios e loucuras (1 Tm 4.1) e conduzimos pessoas ao Mestre dos mestres (Mc 16.15). Quem está cheio da Palavra não se satisfaz em apenas pular, rodar, cair, gritar e chorar no culto; quem está cheio da Palavra quer mais, quer Bíblia, quer doutrina, quer ensinamentos sólidos nas Escrituras, que edifiquem, consolem e exortem a Igreja na caminhada cristã.

Vivendo a Palavra de Deus e compreendendo o Evangelho, jamais nos conformaremos com este mundo tenebroso, corrupto, injusto, pecaminoso, idólatra e cruel, antes procuraremos nos despojar do velho homem, dos velhos hábitos, das velhas práticas, afim de alcançarmos a Deus em santidade (Rm 6.6; Ef 4.22; Cl 3.9), renovando a nossa mente pela Palavra divina. E então poderemos fazer o que é bom, perfeito e agradável ao Senhor, pois seguiremos os seus ensinamentos, sabendo que sem este tipo de fé, é impossível agradar agradar-lhe (Hb 10.38, 39; Hb 11.6).

Nossa fé é racional porque entendemos pela Palavra o que Deus quer de nós realmente!

Que o Senhor abençoe a todos!

Fonte:

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Júnior Rubira, 19, reside em Beja, Alentejo, Portugal; é operador em lanchonete de fast food e estudante de Publicidade, Marketing, Comunicação e Relações Públicas. Define-se como pregador do Evangelho de Jesus Cristo, amante da leitura bíblica e secular, uma pessoa com forte sentimento missionário. É membro e cooperador na Missão Evangélica Assembleia de Deus, sito Portimão - região algarvia portuguesa - sob a liderança do Pastor-Presidente Ivaldo Luiz Conçeição.

O texto acima foi publicado, originalmente, no blog Espada do Espírito, é parte integrante da Blogagem Coletiva Romanos 12.1-2: A Minha Fé é Racional, promovida pela Administração UBE. Ao blogueiro que desejar participar convém ler as regras de participação - .
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domingo, 1 de novembro de 2009

O verdadeiro culto racional e o seu impacto em nível pessoal, ministerial e congregacional



Por Rafael Mazzini


Antes de começar a leitura deste post peço que coloque suas armas defensivas de lado para ouvir o que Deus tem a dizer.

Bom, não temos como falar de Paulo sem falar de morte, sem falar de cruz, sem falar de humilhação, de abnegação e mortificação da carne e, este texto não foge à regra.

Muito se discute sobre o verdadeiro “CULTO RACIONAL”, comentado por Paulo no primeiro versículo do capítulo 12 de sua carta aos Romanos, cada um a sua maneira, cada qual querendo adequar o versículo à realidade da sua igreja/instituição ou de seus propósitos, interpretando da forma que lhe é conveniente, o que para mim, o real propósito é usar um versículo isolado para lançar os seus próprios pensamentos sofismáticos (mostrando o falso como verdadeiro e vice-versa sem más intenções, reproduzindo o que aprendeu) ou falaciosos (distorcendo a palavra com más intenções para um determinado fim) e, desta forma, realizar a manutenção do seu mini-Reino sobre a terra.

Estevão, minutos antes de ser assassinado, exorta sobre estes em Atos 7:51:

“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós SEMPRE resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais também vós o fazeis.”

O homem está tão cego em suas próprias determinações que quando lê a Palavra, não lê com o auxílio da revelação de Deus (Gl 1:15-16), antes, interpreta o texto consultando seu próprio coração, de acordo como lhe convém e interessa.

Primeiro, quando Paulo fala sobre culto racional, não se refere ao culto congregacional que conhecemos, mas o culto a nível pessoal, o culto diário, onde só existe uma pessoa te observando 24h, Deus e mais ninguém.

Vamos definir culto racional à luz da palavra (Rm 12:1).

CULTO RACIONAL: Apresentação do corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. E FIM DE PAPO.

"Pelas misericórdias de Deus" (como paulo fala no mesmo versículo), o que este texto tem a ver com o raciocínio humano, ou com o senso comum??? NADA!!!

O verdadeiro culto racional tem a ver com a mortificação viva da carne/alma que gera a santificação do corpo e é isto que é agradável a Deus, este é o verdadeiro culto Racional, não tendo bulhufas a ver com o culto congregacional ou com a forma como o mesmo é conduzido ou direcionado. É você e Deus, dentro do verdadeiro templo que são os nossos próprios corpos (1Co 6:19 ; Atos 7:48-50), e não apenas nos cultos de quarta, ou domingo pela manhã e à noite, mas nos 7 dias da semana, 24h por dia.
Bom, entendendo o que é, como e onde ocorre o culto racional, vamos saber e entender o porquê e para quem esta exortação foi direcionada em Rm 12:3, Leia abaixo:

"...digo a cada um de vós, que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um."

Percebemos neste versículo que a exortação é direcionada aos altivos de coração, aos que pensam além do que deveriam achar de si mesmos, na linguagem popular, “AQUELES QUE SE ACHAM”. Pessoas que, de acordo com o versículo 2 (Rm12.2), se conformaram com o mundo, trazendo-o para dentro do corpo, e quando digo corpo, não me refiro apenas à igreja, me refiro também a mim e a você, tendo em vista que o corpo/igreja é feito de pessoas e, se estas não transformarem o mundo serão transformadas por ele, não tem meio termo, a realidade é cruel.

Pergunto:

Onde estão os Pedros? Ondes estão os Estevãos? Onde estão os “Batizadores de milhares” como João? Onde estão os “Elias”?

Vou dizer onde estão!

Dentro das cavernas dos nossos suntuosos templos, muitos desanimados, em depressão, sem direção ou perspectiva ministerial, fugindo para os desertos deste mundo após os cultos, clamando para que a morte os leve.

Vamos sequenciar os versículos 1 e 2 de Romanos 12, de uma maneira didática, para um melhor entendimento perguntas acima:

Sem a apresentação do corpo em sacrifício vivo e santo ao Senhor, não temos um culto racional, sem um culto racional, não temos como agradar a Deus, se não agradamos a Deus não experimentamos a sua PERFEITA, BOA E AGRADÁVEL VONTADE, e sem a sua vontade/direção estaremos perdidos, e se você é pastor/apóstolo/padre/líder, sua igreja estará perdida da mesma forma que você, tendo em vista que, é por meio da sua vida e, da vida daqueles que constituem posições de autoridade em sua igreja, que vem a revelação de Deus para a santificação, crescimento e unidade do corpo/igreja (Por favor, leia Ef. 4:11-14).

Quando essa tônica não é real na vida do líder matamos os “Abéis” do nosso tempo que apresentam seus corpos como sacrifício vivo, santo e, portanto, agradável a Deus. Estes possuem a vontade/direção de Deus e, quando se levantam para defender os propósitos celestiais, são mortos à facadas/pedradas por meio da inveja dos corações daqueles que não possuem ou não conseguiram alcançar a vontade/revelação/direção do Pai por não apresentarem o VERDADEIRO CULTO RACIONAL, a saber, seus corpos em sacrifício vivo e santo ao Senhor.

Veja abaixo um pequeno trecho da defesa de Estevão e sua injusta punição embasando o parágrafo acima:

"Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornaste TRAIDORES e ASSASSINOS." (At. 7:52).

"Ouvindo eles isto, enfureciam-se no seu coração e RILHAVAM OS DENTES contra ele (Estevão)." (At. 7:54).

"Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos (que absurdo!!!) e, unânimes, arremeteram contra ele e, lançando-o para fora da cidade o apedrejaram." (At. 7:57-58).

Não preciso dizer de que o fim daquele que clama pela verdade (ou pelo verdadeiro que é Cristo) acaba morto na maioria das “sinagogas” debaixo de pedradas, como aconteceu com o nosso irmão Estevão, responsável pelas duras palavras (João 6:60;67) do texto acima.

Não preciso dizer também que, o então Saulo (At. 8:1), o maior dos Apóstolos abaixo de Cristo, consentiu na morte do mesmo, o que para mim era UM IGUAL na época. Quem apedreja e quem consente no apedrejamento, ou seja, vê o ato e não faz nada, tem igual culpa e se faz participador passivo dos crimes contra os homens de Deus ou que falam por Deus.

O que vemos hoje são “Cains” mantando “Abéis” sob a omissão de "Adão e Eva", “Jezabéis” oprimindo os “Elias” sob o consentimento dos “Acabes”, “Fariseus” matando “Estevãos” sob os olhos cegos dos que estão investidos de poder (Saulo), por causa do mesmo sentimento que levou Jesus à cruz e Estevão à morte: A INVEJA!


“Porque sabia que por inveja o haviam entregado” (Mt 27:18).

O pensamento do coração invejoso é: “se a revelação não vier de mim, não virá de mais ninguém!”. É triste, mas esta é a realidade daqueles que sacrificam os homens de Deus por causa dos caprichos da alma ou dos interesses de uma instituição. Que Deus tenha misericórdia desse povo.

À estes Jesus remete a seguinte mensagem:


“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens, pois vós não entrais e nem deixais entrar os que estão entrando!” (Mt 23:13).

Paulo clama à estes: "APRESENTEM SEUS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO, SANTO A FIM DE QUE POSSAM AGRADAR A DEUS E ASSIM OBTER DELE A SUA BOA, PERFEITA E AGRADÁVEL VONTADE."

Se você não consegue ouvir a voz de Deus, SEJA HUMILDE, e escute a quem ouve. Se você não tem a revelação do reino, encurve a sua fronte e ouça quem tenha, seja um Moisés e incline seus ouvidos para escutar os “Jetros” deste tempo. Não pare por aí, deixe a preguiça da alma de lado e apresente o seu culto racional a Deus, pois o mesmo sacrificou o seu único filho para uma razão apenas, “Reconciliar consigo mesmo todas as coisas” (Cl 1:20-22), ele também quer falar com você!

Se antes, na era da Lei, Ele falava com Moisés face a face, quanto mais agora por meio de Cristo. O “Caminho” está aberto para “nos achegarmos a Deus” a qualquer tempo, em qualquer lugar, sem algum ritual, de pé ou deitado, correndo ou andando lentamente, pulando e até dormindo (Sl 127:2 parte b), não tente padronizar o Reino e nem colocar Deus numa jaula dentro da casa Dele que é você, liberte Deus na sua vida e então Ele se manifestará em Sua Igreja!

Acorde! Ainda é tempo! Clamem aos "Elias" para que saiam de dentro das cavernas, repreendam aqueles que apedrejam com palavras os “Estevãos”, não permitam que os Jeremias” permaneçam enclausurados em cisternas, e nem que haja um show de decapitações de profetas como fora com João Batista e muitos dos Apóstolos!

CHEGA DE ASSASSINAR AQUELES QUE NOS TRAZEM VIDA!

Esse é um clamor por aqueles que se encontram sem perspectiva de vida ministerial em suas igrejas, mortos e reprimidos pelos “Cains, Jesabéis” e tantos outros personagens que vivem para esterilizar o ventre da noiva por causa de suas paixões!

Assim como Paulo, direciono esta mensagem aos altivos de coração!

Ao invés de rilhar seu dente por causa deste post, encurve sua cabeça e apresente essa ira que se levantou em libação ao Senhor, oferecendo o seu culto racional e ore comigo!


"Senhor, sopre sobre Brasil, o mesmo vento que permeou o vale de ossos secos e levante o teu exército das tumbas a fim de que marchem contra o pecado, contra a vontade humana, de satanás e seu império, exortando nossas almas a te prestar o verdadeiro culto, o culto racional de Rm 12:1-2!"

Espero que tenham sido mais uma vez ATORDOADOS com essas palavras, assim como minha carne é a todo instante pelas palavras do Espírito, e que seja assim até que eu me livre dela para me encontrar com o Cordeiro, meu amigo, meu noivo, meu Tudo!!!!

Sob a adoção do Pai,


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O autor deste artigo, Rafael Mazini, tem 28 anos, é enfermeiro, reside em Cambuci, Rio de Janeiro Brasil. Edita , faz parte dos membros da comunidade UBE - União de Blogueiros Evangélicos.

O texto acima foi publicado, originalmente, em seu blog, é parte integrante da Blogagem Coletiva Romanos 12.1-2: A Minha Fé é Racional, promovida pela Administração UBE. Ao blogueiroo que desejar participar convém ler as regras de participação - .
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domingo, 6 de setembro de 2009

Uma reflexão bíblica sobre o que significa ser discípulo cristão

Na Bíblia Sagrada, existe o registro nos apontando onde foi usado pela primeira vez o vocábulo "cristão". Lucas narra, em Atos 11.26, que após Estevão ser martirizado os discípulos de Jesus andavam dispersos, equivocados, pregando o Evangelho só aos judeus, e justamente neste período de falta de foco na missão de ir falar do amor de Deus, indistintamente, para judeus e não-judeus, que os discípulos, em Antioquia, foram chamados de "cristãos" (Atos 11.26).

Assim sendo, vemos que ser cristão não é selo de perfeição. Justo no momento em que os discípulos faziam acepção de pessoas, surgiu a conotação cristãos!

Deste episódio interessante, podemos refletir que para ser um cristão, primeiro, é preciso ser reconhecido como discípulo de Cristo.

Jesus nos deu a definição completa do que vem a ser o verdadeiro discípulo

Discípulo é toda pessoa que por vontade própria recebe instrução, acata conselhos e imita outrem. Ser um discípulo de Jesus Cristo é aceitar todas as suas disciplinas e seguir à risca os seus exemplos, por amor. Nem todos que crêem em Jesus são seus discípulos.

Três versículos nos capacita a discernir quem são os discípulos de Jesus, os cristãos verdadeiros:

• João 8.31 - "Jesus dizia aos judeus que haviam crido nele: Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

• João 14.15 - "Se me amardes, obedecereis aos meus mandamentos".

• João 14.23 a, 24 a - "Se alguém me amar, obedecerá à minha palavra... Quem não me ama não obedece às minhas palavras...".

Qual é a palavra, qual é o mandamento, ou regra, que os discípulos de Jesus devem obedecer ? É o mandamento do amor. O crente que é discípulo age em amor. Ama a Deus; ama os amigos; ama os inimigos (Deuteronômio 6.5; João 15.12,17; Mateus 5.44).

A Bíblia explica a Bíblia

Se nos detivermos no contexto em que Jesus Cristo proferiu essas instruções, veremos o que Ele realmente combatia e teremos a ampliação do nosso entendimento sobre o que representa ser um cristão, um verdadeiro discípulo. Jesus repudiava com veemência práticas altamente reprováveis dentro do seleto grupo dos doze homens que o seguiam de perto.

Lucas 9.52-55: O verdadeiro discípulo cristão é tolerante, não é vingativo

Certa vez, alguns do grupo dos doze discípulos iam a frente de Jesus, por determinação dEle, para encontrarem uma pousada onde pudesse pernoitar. Eles passaram pelo povoado dos samaritanos, que os hostilizaram muito ao reconhecerem que eram judeus, por conta de uma rixa religiosa entre samaritanos e judeus. Então, João e Tiago indignados, sem a noção do papel de um cristão, como ainda hoje muitos cristãos o são, tiveram a brilhante idéia de imitar o profeta Elias, eles queriam orar e pedir a Deus que fizesse do céu descer fogo que destruísse toda a população samaritana. Foram repreendidos por Cristo: “O Filho do Homem veio para salvar e não para matar”. João acatou a repreensão de Cristo com inteireza de coração, entre os doze discípulos, ele foi o homem que mais recomendou a prática do amor a Deus e ao próximo em todo o seu ministério.

O verdadeiro discípulo tem por objetivo ser servo de todos e não ser servido por todos

Em outra ocasião, este grupo dos doze, deixando Jesus à parte, discutiam entre si qual deles deveria ser o maior, isto é, o líder da turma, o cotado como mais importante entre eles. Embora posto para fora do debate, Jesus estava ciente de toda porfia e emulação existente e os repreendeu com palavras e aula prática: “Quem quiser ser o maior deve agir como o menor” (Mateus 20.25-28; Lucas 22.24-30). Exigiu que deixassem que lhes lavasse os pés. O lavapés era uma prática exercida pelos escravos e gente de classe socioeconômica mais humilde. Ao visitante que chegavasse ao recinto de uma casa cujo anfitrião desejasse demonstrar honrá-lo, fazia com que fosse aplicada limpeza.

Jesus teve seus pés lavados por Maria, irmã de Marta e Lázaro, na casa deles. E também por uma pecadora anônima, na casa de um fariseu (Mateus 12.1-11; Lucas 7. 26-47). Cristo elogiou a pecadora de nome desconhecido, frisando que ela não sendo moradora ou escrava no lar do fariseu, serviu-lhe de cicerone, pois teve a boa disposição de banhar seus pés com perfume caro.

Com certeza estas duas mulheres foram consideradas grandes aos olhos de Deus!

Jesus, vendo o coração dos discípulos, desejosos do status de líder do grupo, usou como exemplo de boa conduta cristã uma criança. Pegou-a no colo e disse aos discípulos: “Qualquer que receber esta criança em meu nome, recebe a mim, e qualquer que recebe a mim recebe ao que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor é grande” - Lucas 9. 48. Com isso, Jesus explicou que o serviço do discípulo, do cristão verdadeiro, é uma tarefa desinteressada de retorno, pois uma criança é uma pessoa totalmente dependente em todos os sentidos, ela não tem como pagar os cuidados vitais que recebe. Quando alguém exerce seu trabalho com tal característica , em nome de Jesus, tem a Jesus e a Deus em sua vida.

Mateus 5.22: O verdadeiro cristão respeita o próximo até em horas de conflito de idéias e interesses

No Sermão do Monte, considerado um resumo do Evangelho, Cristo tratando de relacionamentos interpessoais conflitantes, proibiu o desdém ao próximo. Disse aos discípulos: “Qualquer que chamar a seu irmão raca será réu do fogo do inferno” Raca é um termo hebraico que equivale a tolo, estúpido, bobo, idiota, palhaço. É usado nos momentos de sentimento de superioridade. Ou seja, na hora de um debate acalorado, o correto para quem se considera um verdadeiro discípulo de Jesus, é fazer uso de argumentos bíblicos e jamais de ofensas e menoscabos. Não existe licença para agir com críticas de ordem pessoal, com ironias, com galhofas.

Consultando um dicionário, vemos que a ironia é a única ferramenta de ação dos escarnecedores. O escarnecedor, ao invés de amar a Deus e ao próximo, ironiza-os e aborrece-os. O discípulo irônico não segue a Jesus, está assentado na roda dos ímpios (Salmo 1.1).

Podemos entender, pautados nestas referências bíblicas, que o verdadeiro cristão é o que permanece na Palavra: é tolerante e respeitoso com seus desafetos, não dá vazão para o sentimento de superioridade, o seu objetivo é servir e não ser servido.

Lucas 9.49-50: O verdadeiro cristão não deseja monopolizar o Evangelho de Cristo

Noutra ocasião, Jesus foi interpelado por João, porque havia visto um alguém estranho ao grupo dos doze expulsando demônios. João, cheio de zelo religioso e vazio de sabedoria, impediu-o de prosseguir naquele ministério. Então, Jesus respondeu-lhe: “não o proíba, porque não há ninguém que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim, quem não é contra nós é por nós”. E falou da prática do amor fraternal também: “qualquer que der a vocês um copo de água porque são meus discípulos, terão um galardão, serão recompensados”.

A lição é: o verdadeiro discípulo reconhece que não possui o controle do cristianismo, prega e vive o Evangelho centralizando a mensagem de Cristo e jamais a sua própria pessoa e idéias. Pratiquemos e incentivemos a todos a viver o Evangelho, seja no simples ato gentil de oferecer o copo d'água como também no ato de orar e curar os enfermos.

Concluindo:

Sou este discípulo de Cristo descrito nesta linhas acima. Luto todos os dias contra a carne, procuro seguir as orientações de Jesus. Amo a Palavra de Deus e desejo propagá-la exatamente como ela é. Uso o filtro do discenimento espiritual para evitar não divulgá-la distorcidamente, segundo a interpretação de homens envolvidos em interesses voltados às tradições de movimentos evangélicos, placas denominacionais.

E.A.G.

Postado originalmente em .
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O SALMISTA DAVI E O RAPPER GABRIEL PENSADOR: CRENTE QUE TEM PROMESSA NÃO MORRE


Introdução
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Aos leitores desse blog faço um pedido inusitado. Antes de passar ao segundo parágrafo leia o último, entre no link para participar da pesquisa e só depois prestigie-nos aqui.
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“Atenta para mim e ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não durma o sono da morte” – Salmo 13.3.
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Existe uma rapper carioca chamado Gabriel O Pensador, ele gravou uma canção com a mesma indagação que inicia o Salmo 13. Tanto a poesia bíblica quanto a secular são compostas com versos que nasceram de uma angústia profunda, então, a pergunta: Até quando?
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Antes que alguém diga que faço comparação de igualdade de valores entre letras sacras e seculares, refuto totalmente essa acusação. Não faço sacrilégio, apenas traço o paralelo sobre duas poesias, a bíblica e a extra-bíblica, porém ambas com expressões vindas da alma. Sei reconhecer os graus de espiritualidades distintos. Descreverei minha distinção algumas linhas abaixo.
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Para não dar nenhuma margem à ambigüidade, antecipadamente, declaro que acho importante aos líderes evangélicos possuirem formação acadêmica. A teologia é excelente suporte aos ministros do Evangelho.
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Crente que tem promessa não morre
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A oração do salmista, trecho entre àspas supracitado em negrito, descortina um momento do estado de ânimo depressivo dele. Chega a fazer uma solicitação, aparentemente insana, ao pedir a Deus para não morrer. Mas, sendo ele íntimo do Criador, olhando para trás, com certeza fez o pedido porque tinha em mente os profetas transladados. Deve ter se lembrado de Enoque, Elias e a interrogação sobre a não-localização do corpo de Moisés.
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Ou seja, na cabeça de Davi não existia loucura alguma ao abraçar esse desejo de não querer conhecer o sono da morte. Talvez, olhando o caos em redor, tenha se indignado amargamente e almejou o que soube ter acontecido com Enoque.
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Existe diferença em quem sofre angústia com Deus e quem sofre sem Deus.

No caso do rapper, a sua poesia não vislumbra a esperança do escape para o alto. Gabriel o Pensador começa e termina seus versos se perguntando “até quando”.
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Nós, se de fato conhecemos a Deus intimamente, podemos ensejar o mesmo que Davi.
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Primeiro porque Enoque e Elias simbolizam os cristãos que serão arrebatados. Há nas Escrituras Sagradas uma promessa de arrebatamento à Igreja do Senhor Jesus. Na caminhada terrena é salutar ao crente conservar viva essa esperança.
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Uma das consequências da fé na promessa do arrebatamento é o chavão “crente que tem promessa não morre”. Estou na fase de querer entender porque, asperamente, alguns pentecostais deploram esse chavão. Acho que deveria haver criticas e interpretações bíblicas, contrárias e à favor, com menos pressa sobre esse assunto.
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Leitura bíblica e devoção
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Em segundo lugar, quem ama a Palavra de Deus absorve-a diariamente, assim como o organismo recebe o oxigênio. Existe uma simbiose entre o ar e o organismo humano que só é notado o tamanho da sua real importância quando ela se acaba.
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Quem, não sendo vítima de um afogamento, procura desesperadamente por oxigênio se estiver respirando sem problemas? Ninguém! No entanto a Palavra de Deus é mais importante do que a mecânica dos pulmões. Mais do que o desespero do pulmão de quem procura e não encontra o ar deveria ser o desespero da pessoa que deixa de praticar a Palavra de Deus.

O crente que se entrega sinceramente a Deus recebe de Deus a força do hábito para amar ao Criador e ao próximo. Está registrado nas Escrituras o mandamento do amor e quem entrega seu coração a Cristo passa, voluntária e prazerosamente, a amar com muita naturalidade, tal qual o exercício pulmonar de respirar e expirar - não é necessário nenhum esforço mental.

Toda pessoa que procura se aproximar de Deus mesmo sem jamais ter cursado uma faculdade, nunca ter se assentado nas cadeiras de heresiologia, hermenêutica – exegese, passa a amar a Deus e ao próximo como a si mesmo e se habitua a pôr tais matérias acadêmicas em práticas. Ele medita dia e noite nas Escrituras Sagradas e diuturnamente pratica-a.

O processo de crescimento espiritual

A pedagogia de Deus é super interessante: tudo é delineado pela linha mestra chamada amor.
Quem ama ao Senhor respeita o semelhante como a si mesmo e antes de criticar alguém se coloca no lugar desse alguém tentando entender o porquê ele errou ou supostamente errou. Faz isso inconscientemente, meditando na Palavra de Deus.

E por meditar na Palavra, troca os sentimentos que o impelem a retrucar aborrecimentos, abandona argumentos que o induzem a lustrar seu ego e passa a agir apenas segundo às argumentações bíblicas. Por causa disso tem imparcialidade, mesmo que esteja envolvido na situação conflitante.

Em descrição simplificada: quem lê e se entrega ao que o Senhor pede é uma pessoa que nega-se a si mesmo, diminui-se e permite que à vontade de Deus cresça e apareça ativamente em todo o seu agir.

Como a telogia define a morte

Voltando a definição do termo morte, na Bíblia Sagrada existem mais de um sentido para ela. É usada para o sentido da morte terrena e também da espiritual. O jargão “quem tem a promessa não morre" não está se referindo à morte terrena, está tratando da morte espiritual.
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Morte física
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O bom amante da Palavra de Deus faz uso da exegese em Hebreus 11.

Os heróis da fé, como Abraão e Moisés receberam a promessa com um objetivo meramente circunstancial, que era tomar posse de um espaço físico, a terra santa. O Criador não revelou a eles característica do porvir além túmulo.

Ora, se se tratava de uma localização geográfica, a morte física deles é narrado pelo escritor do livro aos Hebreus, capítulo 11, como algo natural à esfera física. A morte ali não é no sentido espiritual, portanto, fazer menção daquele texto para criticar o jargão da imortalidade da matéria humana dos crentes é uma argumentação equivocada e de causar espanto quando proferidas por alguns protestantes portadores de admirável currículo acadêmico.

Morte espiritual

Existe o consenso entre todos os evangélicos que a terra santa simboliza o céu. A Igreja tem a promessa de entrar na Jerusalém Celestial. Lá não haverá morte.

É unânime a crença de que Jesus é a Vida. Sem Cristo, dizemos, não herdaremos a vida eterna.
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Jesus em uma só frase fez menção das duas mortes. Lemos o que Ele disse em Mateus 8.22: deixa os mortos (espirituais) enterrarem os seus mortos (físicos).

Cristo ao morrer fisicamente destruiu a morte espiritual (2ª Timóteo 1.10).

Mortos vivos e vivos mortos: discernindo

Como saber quem está vivo ou morto espiritualmente? Meditando na Palavra de Deus que nos capacita responder.

Alguns têm nome de vivos, mas estão mortos (Apocalipse 3.1). Quem são esses cadáveres espirituais? São os que se proclamam seguidores de Jesus, porém, não amam seus irmãos (1ª João 3.14).

Concluindo

Não importa o quê e nem porquê agimos se deixamos de agir através do amor. O amor é mais importante do que qualquer objetivo. Deus é amor. Quem age sem amor age sem Ele.
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P.S.:
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Esse artigo se originou após ler e responder a pesquisa do nosso amado irmão Pr Geremias do Couto. Participe também.
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Por favor, não se sintam escandalizados. Explico: a menção de um cantor lá no título desse post, além da intenção de refletir sobre o que Deus nos diz, também é objetivando levar essa postagem para horizontes além dos habituais blogueiros e leitores evangélicos. Vários internautas entram no buscador e nos similares dele pesquisando o nome artístico Gabriel O Pensador.



Que o Senhor abençoe a todos.


[ATUALIZADO EM 31/10/2007 - 10h35]
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